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Forte queda do crescimento na Indonésia
2020-05-20

Após um crescimento de 5%, em 2019, a Crédito y Caución prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da Indonésia estabilize ou contraia em 2020.

Este mercado asiático enfrenta uma brusca deterioração do consumo privado, um dos principais impulsionadores da sua expansão económica, e uma contração do investimento, motivada pelas interrupções dos projetos de construção de infraestruturas.

Os transportes e os serviços, especialmente o turismo, vão ser os principais sectores afetados pelo impacto económico do coronavírus. No sector alimentar, as empresas que dependem da importação de produtos básicos enfrentam preços mais elevados e problemas de liquidez devido à desvalorização da rupia.

O retrocesso das exportações, que superou os 10%, afetará os sectores mineiro e energético. No entanto, as vendas a outros mercados apenas representam 22% do PIB, o que faz com que a economia indonésia seja mais resistente às quedas do comércio mundial do que outros países do sudeste asiático.

Para enfrentar a pandemia, a administração suprimiu o limite constitucional de 3% do PIB para o défice orçamental e pôs em marcha medidas de estímulo focadas nos cuidados sanitários, na proteção social, na redução de impostos às empresas, na reestruturação de créditos, empréstimos especiais às PME e entregas de dinheiro aos trabalhadores do sector informal, que ocupa 70 dos 270 milhões de habitantes do país. O banco central reduziu as taxas de juros para 4,5% e diminuiu o coeficiente de reserva obrigatória das entidades financeiras para dar ao sector bancário maior margem para apoiar as empresas locais.

Investimento estrangeiro

A Indonésia é vulnerável às possíveis turbulências do mercado financeiro global, já que os investidores estrangeiros detêm um terço da dívida pública das empresas, que enfrentam elevados riscos de refinanciamento.

A saída de capital da Indonésia para outros mercados emergentes, no primeiro trimestre, provocou uma forte depreciação da rupia. Embora o aumento dos riscos para a estabilidade financeira tenha impedido, de momento, que o banco central continue a baixar as taxas de juro, é provável que, antes que o segundo trimestre do ano termine, se proceda a um relaxamento monetário para fazer frente ao risco de recessão.

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L.Branca/PAE

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