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Insolvências vão aumentar mais de 20% no Brasil
2020-05-13

O impacto da pandemia de coronavírus vai pôr fim à modesta recuperação económica registada no Brasil, desde 2017. A Crédito y Caución prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) sofra uma contração de 5%, em 2020, e as insolvências deverão aumentar mais de 20%.

A propagação do coronavírus no Brasil e as consequentes medidas adotadas pelo Governo tiveram um impacto significativo na procura interna. Tanto o investimento (-5%) como o consumo privado (-8%) registaram uma contração.

Por seu lado, as exportações caíram mais de 6%, afetadas pela forte diminuição da procura por parte da China, Estados Unidos e Argentina, com exceção das exportações de soja, que se encontram em máximos históricos.

Insolvências

Os principais sectores produtivos registaram um aumento considerável do risco de incumprimento e as estimativas para as insolvências empresariais preveem um acentuado crescimento de 20%, em 2020. Em todos os sectores, as empresas que dependem das importações veem-se afetadas negativamente pela recente desvalorização do real face ao dólar.

As perspetivas para o sector automóvel, bens de consumo duradouros, eletrónica, serviços, construção e têxtil estão a deteriorar-se devido aos encerramentos generalizados de empresas e ao aumento do desemprego, que irá crescer acima dos 13%, este ano.

No sector dos serviços, hotéis, restaurantes, bares, lazer e turismo estão a ser especialmente penalizados. A indústria do petróleo e do gás, que já se encontrava numa posição difícil antes da pandemia, está a sofrer com a queda dos preços. A deterioração da procura tem um efeito em cadeia na produção de máquinas, metalúrgica e produção de aço.

Devido às medidas de apoio à economia adotadas pelo Governo, prevê-se que o défice fiscal, que era já a principal debilidade económica do Brasil antes da pandemia, supere os 10% do PIB, em 2020, elevando a dívida pública acumulada para mais de 90% do PIB.

No entanto, a imensa maioria da dívida é financiada internamente (87%) em moeda local (95%), o que mitiga o risco de incumprimento soberano. A Crédito y Caución prevê que o Brasil mantenha uma situação financeira externa sólida, mantendo baixo risco de transferência e convertibilidade.

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L.Branca/PAE

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