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APED defende reabertura do retalho especializado
2020-05-11

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) defendeu, junto da Direção Geral da Saúde (DGS), a retoma das atividades económicas e a reabertura imediata de lojas de retalho especializado.

Para a APED, esta abertura deve ser independente da dimensão e localização das lojas e com base no exemplo das boas práticas de proteção e segurança aplicadas proativamente desde o primeiro momento da pandemia de Covid-19, pelos seus associados da distribuição alimentar. A associação, que representa 163 empresas, entende que as mesmas medidas de segurança podem ser aplicadas com a mesma eficiência no retalho especializado.

Em reunião com Graça Freitas e a sua equipa, a APED e um conjunto de associados representativos de várias áreas de negócio - têxtil e vestuário (C&A), eletrónica de consumo e livros (FNAC), mobiliário (IKEA), retalho variado (El Corte Inglés), retalho alimentar (Modelo e Continente) - apresentaram as suas orientações e regras de segurança para colaboradores, consumidores e organização de loja. “Reiterámos junto da DGS que a reativação das lojas não deve estar dependente da sua dimensão, mas das condições de proteção e segurança que conseguem proporcionar. As regras aplicadas nos super e hipermercados são um bom exemplo de medidas desta natureza que podem ser adotadas pelas restantes lojas. Note-se, ainda, que a reabertura dos espaços localizados em centros comerciais oferece uma proteção acrescida aos consumidores, que terão assim um duplo filtro de segurança: no acesso a ser controlado à entrada destes centros e na entrada das lojas”, explica Isabel Barros, presidente da APED.

APED colabora com APCC

A presidente da APED referiu ainda a colaboração que tem sido desenvolvida com a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), que está a elaborar um guia de segurança para o acesso e circulação nas zonas comuns dos centros xomerciais e que será crítico para controlar e disciplinar o fluxo de clientes nestes espaços.

Cerca de dois terços dos associados da APED estão integrados no retalho especializado (não alimentar) e empregam 40 mil colaboradores diretos. O sector tem vindo a contribuir para o desenvolvimento económico do país através da criação de emprego e de soluções inovadoras para os consumidores e, por isso, “é imperativo que reabra o quanto antes”, sublinha Isabel Barros.


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L.Branca/PAE

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