Os retalhistas podem aprender algumas lições da loja sem caixas de checkout e munida de mais recente tecnologia aberta pela Amazon.

É este o entender de Kurt Heinemann, diretor de marketing da Reflektion, para quem a Amazon pegou em algo que era adquirido, a experiência do checkout, e tornou a sua ausência num elemento de diferenciação.

Em declarações ao FierceRetail, o marketeer indica ainda que, simultaneamente, a Amazon é capaz de usar recolher dados massivos sobre os consumidores e usá-los na construção de uma experiência consistente on e offline. Kurt Heinemann recomenda que os outros retalhistas avaliem a sua própria experiência do consumidor, abordando os pontos críticos do processo de compra. Para o conseguir, devem ser capazes de pensar como os clientes.

O especialista recorda que não é demasiado tarde para os retalhistas físicos. Inovação e experimentação ajudam a aprimorar a experiência de marca e a criar uma experiência física e digital unificada. A Amazon Go vem ensinar aos retalhistas que não devem assumir que conhecem os desejos do consumidor. Ao invés, devem trabalhar nas ineficiências da experiência de compra, do mesmo modo que a Amazon Go fez com a experiência de checkout.

A loja do futuro não será necessariamente a Amazon Go mas, tal como esta, será livre de restrições e fricções. “Todas as lições para o retalho ainda não são conhecidas, mas os efeitos da Amazon Go já se fazem sentir. Esta mostrou aos outros retalhistas que é possível ser-se bem-sucedido num ambiente em mutação se se unificarem as experiências, usar-se a informação em benefício próprio e simplificar os processos para o consumidor”.