O El Corte Inglés acredita vir a repetir um novo exercício de crescimento, o quarto consecutivo, segundo adiantou o seu presidente, Dimas Gimeno, numa intervenção numa apresentação da Confederação Espanhola de Dirigentes e Executivos (CECED).
O responsável máximo pela cadeia de grandes armazéns especificou ainda o crescimento a dois dígitos dos lucros. “Afortunadamente, continuaremos bem. Concluímos o quarto exercício consecutivo com um aumento de todos os rácios de negócio, de vendas ao ritmo do consumo geral, de lucros acima dos dois dígitos e de geração de EBITDA”.
Dimas Gimeno relembrou que a empresa viveu sete anos muito complicados e que agora está a colher “os frutos do trabalho feito durante a crise, que nos obrigou a atualizar-nos e a concorrer com os especialistas”.
Sobre os desafios futuros, o presidente da El Corte Inglés voltou a assinalar o objetivo da expansão internacional, mas sublinhou que será complicada. “Os grandes armazéns são um conceito que não viaja bem e é muito próprio deste país. Apesar do objetivo de olhar para além das fronteiras de Espanha, a prioridade é enfrentar o desafio digital”.
O El Corte Inglés deverá publicar os seus resultados no final de agosto. No último exercício conhecido, que foi o de 2016, os lucros líquidos ascenderam 2,4% para os 161,86 milhões de euros e as vendas evoluíram 2% para os 15.504,57 milhões de euros.