O indicador que mede a confiança dos consumidores entrou em 2018 em queda face ao valor apurado pelo Instituto Nacional de Estatística em dezembro. Trata-se da segunda interrupção na trajetória de subida que estava a registar-se desde o início de 2013. A primeira quebra tinha sido observada em setembro.
Esta quebra no indicador de confiança deve-se, segundo o INE, ao facto dos consumidores revelarem uma perspetiva negativa relativamente à evolução económica do país, bem como à situação financeira do agregado familiar.
Para este menor nível de confiança contribuíram ainda as opiniões sobre a poupança, com os consumidores a perspetivarem uma evolução negativa e a darem igualmente conta de uma diminuição no saldo das expectativas de compra de carro. Entre os indicadores que medem o pulso à confiança dos consumidores, apenas o desemprego contribuiu para suavizar a queda registada em janeiro.
Recorde-se que em julho de 23017 este indicador tinha registado o valor mais elevado da série.
Relativamente ao indicador de clima económico, o INE assinala uma estabilização, depois de em dezembro se ter registado uma descida. No primeiro mês de 2018, os indicadores aumentaram na construção e serviços e diminuíram na indústria transformadora e comércio.