Pela primeira vez em três anos, há mais portugueses a fazerem o controlo do orçamento familiar (83%). A partir de 2014, ano em que 96% dos consumidores afirmavam gerir os seus rendimentos e despesas, este valor diminuiu progressivamente para 76%, em 2015, e 64%, em 2016, registando agora uma recuperação.
Para a maioria dos inquiridos (76%), o controlo orçamental consiste na consulta do extrato bancário.
Embora a maioria dos portugueses faça o controlo do orçamento através da consulta do extrato bancário (76%), observa-se uma maior utilização de estratégias como o recurso a tabelas de gastos (9%) e a gestores de conta (4%). De forma residual, há ainda quem recorra à ajuda de familiares (2%), blogues sobre poupança (1%), conselhos em sites (1%) e ferramentas de check-up financeiro (1%) para gerir o orçamento. “Apesar da consulta do extrato bancário continuar a ser a forma principal de controlo orçamental, o crescimento – ainda que ligeiro – de novas metodologias indica que os portugueses estão mais dedicados a gerir de forma eficiente os seus rendimentos e despesas, mostrando-se recetivos a ferramentas digitais que os ajudem neste sentido”, comenta Leonor Santos, diretora de Compliance e Jurídico do Cetelem.