Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

Cúpula do El Corte Inglés investigada por apropriação indevida e branqueamento de capitais
2017-03-14

O Julgado 46 de Madrid admitiu uma queixa contra a cúpula do El Corte Inglés por delitos de apropriação indevida, corrupção, falsificação de documentos, violação do direito de informação e branqueamento de capitais.

Segundo o El Confidencial, a ação foi colocada pela Corporación Ceslar, que possui 9,001% das ações do El Corte Inglés, e dirigida contra o presidente do grupo, Dimas Gimeno, os conselheiros Antonio Hernández-Gil, Manuel Pizarro, Carlos Anselmo Martínez Echevarría, Shahzad Shahbaz e Florentino Lasaga, o assessor externo David Barreiro e as sociedades Noganoir Capital e Tereze Capital.

O juiz confirmou o que a segunda secção da Audiência Provincial de Madrid já tinha decretado um mês antes, no sentido de investigar os contratos que conduziram ao pagamento de 19,5 milhões de euros por parte do El Corte Inglés às duas sociedades mencionadas, sediadas em Singapura e nos Emirados Árabes Unidos e vinculadas a David Barreiro, por uma assessoria na operação de empréstimo de mil milhões concedido pelo sheik Hamad bin Jassim bin Jaber al Thani.

O queixoso, que já tinha contestado anteriormente estes contratos, sustenta que o “suposto trabalho de intermediação”, pelo qual o El Corte Inglés pagou 19,5 milhões de euros, realmente não aconteceu. “Não existiu esse trabalho de assessoria nem existe contrato de assessoria com os conselheiros”, assinala no recurso a Corporación Ceslar, encabeçada por Carlota Areces, expulsa do conselho de administração do El Corte Inglés em agosto de 2015. “Sem dúvida, estamos perante pagamentos encobertos mediante sociedades opacas em claro prejuízo da empresa”.

O jornal El Confidencial contactou o El Corte Inglés para obter um comentário sobre esta ação. O grupo entende, desde logo, que o termo investigação não é o mais correto, porque tem uma conotação processual que, no seu entender, não se ajusta à realidade e estigmatiza as pessoas envolvidas. Por outro lado, o grupo reitera que “atua com respeito pela legalidade e funcionamento dos tribunais, nos quais tem toda a confiança”.


Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos