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Fábricas inteligentes aumentam produtividade em 30%
2017-02-27

“A Indústria 4.0, ou a Fábrica Inteligente, consiste na interconetividade digital permanente de todos os passos do processo, tornando-os mais eficientes, flexíveis, rápidos, transparentes e fáceis de manusear e permite aumentar a produtividade das empresas em mais de 30%”.

A garantia é deixada por Detlef Kranich, diretor geral da TRUMPF Portugal e Espanha, empresa multinacional de produção tecnológica que está presente em mais de 70 países e concede mais de 11 mil postos de trabalho.

No âmbito das conferências “Indústria 4.0 – A Fábrica Inteligente”, que decorreram nas cidades do Porto e Lisboa e que contaram com a presença de cerca de meia centena de empresários, o mesmo responsável utilizou o exemplo dos smartphones como algo que mudou o quotidiano das pessoas, devido à “interligação inteligente de todas as aplicações num sistema conjunto”, para explicar que o mesmo está a acontecer nas fábricas. “A Indústria 4.0. não é um produto individual, mas um conceito para conexão em rede e, por conseguinte, utilização de dados globais. Já existe um conjunto de serviços que põem em prática este conceito, que internamente designamos de TruConnect, e cuja aplicação prática em várias empresas comprova que o potencial de poupança e de otimização de processos é impressionante”, explica o mesmo responsável.

Em causa estão serviços que permitem, a título de exemplo, que os orçamentos sejam feitos totalmente numa plataforma online, a abolição do papel na produção através da implementação de um código em que a máquina automaticamente carrega o programa indicado e mostra o plano de configuração correspondente, um software que permite controlar todo o processo de fabrico ou ainda uma ferramenta Web que mostra todos os indicadores de produtividade importantes do processo de fabrico. “Todas estas ferramentas permitem às empresas pouparem tempo, dinheiro e recursos e, acima de tudo, colocando-as ainda mais focadas nos principais desafios que a indústria hoje enfrenta, e que as empresas em Portugal tão bem sabem, que são as encomendas cada vez mais costumizadas, em quantidades mais pequenas e com um prazo de entrega cada vez mais curto”, conclui Detlef Kranich.

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L.Branca/PAE

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