Um elemento que tem funcionado como chave para apoiar o nascimento e decolagem do comércio eletrónico e para tornar os consumidores em compradores online foi a ideia que comprar produtos online era muito mais barato do que fazê-lo em lojas físicas. Mas, um estudo realizado por um economista do MIT demonstrou recentemente que os produtos custam o mesmo nas lojas online, ou pelo menos isso acontece em três quartos das vezes comparando os mesmos momentos em 10 mercados diferentes.

As percentagens de equivalência variam de país para país (por exemplo, no Reino Unido foram iguais em 91% dos casos), mas em geral a questão é comum. O responsável pelo estudo, Alberto Cavallo, sugere que por detrás desta tendência está a procura por parte das empresas de “parecerem justas”. Ou seja, os fabricantes não querem que os consumidores pensem que são mais caros num cenário ou no outro.

No entanto, existem produtos que têm um preço diferente e que são um pouco mais caros offline do que online. Por exemplo, nos produtos cuja compra imediata representam um elemento premium ou pelo qual não se pode esperar, os consumidores estão dispostos a pagar um pouco mais e comprá-los nas lojas físicas. Ou seja, o nível de urgência para um outro produto permite que se pague mais pelo mesmo. Examinando as categorias com os preços mais similares off e online, compreende-se também que a moda tem os mesmos preços em 92% das ocasiões e a eletrónica em 83%.