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Vendas do Grupo Bosch crescem em 2016
2017-01-31

De acordo com os resultados preliminares, as vendas do Grupo Bosch, em 2016, cresceram 3,5% para 73,1 mil milhões de euros. Após o ajuste aos efeitos da taxa de câmbio, as vendas cresceram 5,4%. Os resultados das vendas foram negativamente impactados pelos efeitos da taxa de câmbio num montante de cerca de 1,3 mil milhões de euros.

“Apesar das condições desfavoráveis, atingimos as nossas previsões de crescimento em 2016”, afirma Volkmar Denner, CEO da Robert Bosch GmbH. “A Bosch está a meio do seu processo de transformação mais importante de sempre. Indústrias, mercados, tecnologias – a Bosch está a moldar ativamente a mudança.”

Acima de tudo, quando se fala de conectividade para a Internet das Coisas (IoT) e da transição para a eletromobilidade, a Bosch está a realizar investimentos na ordem dos milhares de milhões de euros. Em 2016, a empresa aumentou as suas áreas de investigação e desenvolvimento com um investimento de cerca de 6,6 mil milhões de euros. Como Stefan Asenkerschbaumer, CFO e vice-presidente do conselho de administração da Bosch, explica, “o resultado que hoje atingimos vai financiar o sucesso de amanhã.”

O fornecedor de tecnologia e serviços registou aproximadamente 4,3 mil milhões de euros a partir de operação antes de juros e imposto de renda (EBIT) em 2016.

A Bosch pretende ser um fornecedor líder de IoT e vê enorme potencial de negócio com os assistentes digitais inteligentes. “A IoT está a tornar-se pessoal. Com a ajuda da inteligência artificial, estamos a personalizar a conectividade”, afirma o CEO da Bosch.

Por esta razão, a Bosch está a investir num novo Centro para Inteligência Artificial (BCAI), que vai complementar o seu conhecimento em IoT. O objetivo é melhorar o conhecimento no campo da inteligência artificial. “Com os seus sensores, a Bosch fez com que as ‘coisas’ fossem capazes de sentir. Agora, a Bosch está a torná-las capazes de aprender e ter ações inteligentes”, diz Volkmar Denner, que também é responsável pela investigação e engenharia avançada no conselho de administração. “Daqui a dez anos, dificilmente algum produto Bosch será possível sem inteligência artificial. Ou será um produto com inteligência própria, ou a inteligência artificial desempenhou um papel chave no seu desenvolvimento ou produção”, afirma.

Estima-se que, em apenas cinco anos, 10% das vendas da Bosch tenham origem em produtos com inteligência artificial. Até 2021, a empresa vai investir cerca de 300 milhões de euros para expandir o centro e planeia aumentar várias vezes a sua mão-de-obra. Um estudo da Ernst & Young estima que o mercado das soluções de inteligência artificial vai crescer para 200 milhões de dólares até 2020.

Para a Bosch, a personalização da Internet das Coisas é a próxima fase da conectividade. “A Bosch vai utilizar a inteligência artificial para transformar as coisas em assistentes digitais inteligentes. Os produtos vão tornar-se parceiros, companheiros e assistentes pessoais”, afirma o CEO da Bosch. A Tractica, organização de pesquisa de mercado, prevê que o número de pessoas que utilizam assistentes digitais vai crescer mais de 350% até 2021. “Os assistentes digitais são a interface dos consumidores. Com produtos conectados, a Bosch pode manter uma relação direta com os consumidores. Quanto melhor conhecemos os utilizadores individuais, mais personalizado será o serviço que podemos oferecer”, continua Volkmar Denner.

Desenvolvimento do negócio por área em 2016

A área das soluções de mobilidade cresceu 5,5% em 2016, ou seja, mais do que a produção automóvel global. Depois do ajuste aos efeitos das taxas de câmbio, o crescimento foi de 7%. De acordo com os resultados preliminares, as vendas atingiram 44 mil milhões de euros em 2016. Nos sistemas de injeção a gasolina, a Bosch atingiu um novo recorde, ao vender 250 milhões de injetores de alta pressão. A empresa foi especialmente bem-sucedida com os sistemas de assistência ao condutor e entretenimento informativo.

Em 2016, a área de negócio de bens de consumo aumentou as suas vendas em 2,8% para 17,7 mil milhões de euros. Ajustada às taxas de câmbio, o crescimento foi de 6,2%. Tanto as ferramentas elétricas profissionais como a BSH Hausgeräte GmbH apresentaram novamente vários produtos conectados no ano passado. As vendas da área de negócio da tecnologia de energia e edifícios cresceram 0,8% em 2016 (3,2% após o ajuste aos efeitos das taxas de câmbio), para 5,2 mil milhões de euros.

As divisões de termotecnologia, sistemas de segurança e soluções de serviços estão a alcançar melhores resultados de vendas com soluções conectadas, como os sistemas de aquecimento inteligente, tecnologia de vídeo e serviços como o serviço de emergência eCall e o serviço de concierge. Os resultados preliminares para a tecnologia industrial indicam uma quebra de 5,1% de vendas, para 6,3 mil milhões de euros. Ajustada aos efeitos da taxa de câmbio, a quebra é de 4,5%. Acima de tudo, desenvolvimentos em mercados como a China, Rússia e Brasil continuam a criar dificuldades à divisão de tecnologia de controlo e condução. Em 2016, o negócio da divisão de tecnologia de embalagens manteve praticamente os valores do ano anterior.

Desenvolvimento do negócio por região em 2016

Em 2016, os resultados preliminares para a Europa mostram um desenvolvimento de negócio positivo para o Grupo Bosch. Nesta região, o fornecedor de serviços e tecnologia aumentou as suas vendas em 3,4% (4,8% após o ajuste aos efeitos da taxa de câmbio) para 38,6 mil milhões de euros. Com valores a rondar os 12,4 mil milhões de euros, as vendas na América do Norte mantiveram-se praticamente iguais aos níveis do ano anterior. Isto indica uma quebra de vendas de 2%, ou 1,8% após o ajuste aos efeitos da taxa de câmbio.

Na América do Sul, o Grupo Bosch aumentou as suas vendas em 2,1%. Em termos nominais, as vendas caíram em 5,7% para 1,3 mil milhões de euros. Na Ásia Pacífico, incluindo África, a Bosch gerou vendas com um crescimento de 12% após o ajuste dos efeitos da taxa de câmbio. Em termos nominais, as vendas cresceram cerca de 8,1% para 20,8 mil milhões de euros.

Para 2017, a Bosch prevê apenas um crescimento moderado de 2,3% para a economia global. O fornecedor de tecnologia e serviços identifica riscos para a economia, acima de tudo, nos desenvolvimentos políticos nos Estados Unidos e na Europa. Em 2017, a Bosch tenciona manter o seu caminho de crescimento e crescer mais depressa do que os respetivos mercados. Pretende ainda aumentar a competitividade e lucros em todas as suas divisões.


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L.Branca/PAE

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