2016 foi um ano em que a economia global continuou a crescer a um ritmo, uma vez mais, lento, com o crescimento a ser penalizado pelo fraco desempenho das economias avançadas.
De acordo com a Euromonitor, o ano foi ainda definido pelos choques políticos nestas economias, primeiramente, em junho, com a decisão dos britânicos de sair da União Europeia, seguida da eleição de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos da América, em novembro. Ambos os acontecimentos terão ramificações para além das suas fronteiras e nos anos vindouros.
Em 2016, o consumidor mundial manteve-se cauteloso nos seus gastos, que aumentaram, em termos reais, 2,4% face a 2015, bem abaixo do correspondente aumento dos rendimentos. Na região da Ásia-Pacífico, contudo, o consumo cresceu à taxa mais elevada. Já na América Latina caiu face a 2015, penalizado pela recessão no Brasil e pela descida dos preços das commodity.
No ano passado, os consumidores viram aumentar a pressão para aproveitar ao máximo cada momento, estando preparados para gastar mais em soluções que lhes permitam ganhar tempo. As características naturais dos produtos salientaram-se face às demais. Além disso, a importância do “mobile” continuou a crescer, com 58% a recorrer aos seus telemóveis para, pelo menos, desempenhar cinco tarefas distintas todos os dias.