Em “As marcas da Marca na Economia Portuguesa” foi discutido o impacto positivo que as marcas deixam na economia nacional, assim como de que forma estas contribuem para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, para a criação de emprego, para os investimentos em I+D, para o valor das exportações e para a arrecadação fiscal.
A Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca – promoveu uma conferência sobre o impacto das marcas no desempenho económico e o seu papel na criação de riqueza. “As marcas da Marca na Economia Portuguesa” contou com intervenções de Luís Palha da Silva, CEO da Pharol, John Noble, diretor do British Brands Group, e de Paulo Ferreira, secretário de Estado Adjunto e do Comércio, em representação do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que encerrou o evento. Juntou também vários responsáveis de empresas nacionais e internacionais que partilharam a sua perspetiva acerca do contributo das marcas para o robustecimento da cadeia de valor e o seu papel no reforço da competitividade de Portugal. “Esta conferência abordou um tema seguido muito atentamente por empresários, profissionais de marketing, responsáveis da área da propriedade intelectual e público em geral: o olhar para as marcas como ativos muito importantes para a sustentabilidade e consolidação socioeconómica. Portugal dificilmente conseguirá ser um país com uma economia forte, sustentável e com uma forte vertente exportadora se não conseguir ter um conjunto significativo de marcas originais que se afirmem pelo seu mérito no mercado global. As marcas estão no caminho crítico para o sucesso nacional no mundo global”, refere João Paulo Girbal, presidente da Centromarca.
O painel “O contributo das Marcas para o robustecimento da cadeia de valor” juntou Ana Cláudia Sá, da Fromageries Bel Portugal, Diogo Pereira Dias, da Sumol+Compal, Luís Mesquita Dias, da Vitacress, e Rui Silva, da Nobre, que explicaram de que forma as marcas geram impacto positivo no desenvolvimento da economia e emprego local, na projeção das suas regiões de localização e na criação de laços com entidades descentralizadas.
No painel “O papel das Marcas na criação de riqueza” participaram Fernando Neves de Almeida, da Boyden, Luís Caldas de Oliveira, do Instituto Superior Técnico, Paulo Pereira da Silva, da Renova, Pedro Reis, do BCP Capital, e Rui Miguel Nabeiro, da Delta, que partilharam a sua visão das marcas na adição de valor ao produto e na construção de riqueza para o país, na realização e indução de investimentos em inovação e em I+D e no reforço e sustentação das exportações nacionais e na internacionalização.
A Centromarca tem vindo ativamente a promover a importância de promover a lealdade concorrencial e a equidade no mercado, assim como a construção de uma cultura e valorização do capital de marca em Portugal “A Centromarca tem como objetivos essenciais criar para as marcas um ambiente de concorrência leal e intensa que encoraje a inovação e que garanta um máximo de valor para os consumidores. O que pretendemos com este evento foi demonstrar o contributo das marcas para a criação de riqueza no nosso país, a importância de promover uma cultura de marca em Portugal e o retorno esperado do reforço das marcas nacionais como forma de incrementar o valor exportado e a competitividade”, conclui Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca.