A Alibaba uniu forças com o fundador do Intime Retail Group para adquirir o operador de department stores chinês por 2,4 mil milhões de euros.
A Alibaba já possuía 27,82% das ações da Intime, enquanto a sua fundadora, a Shen Guo Jun, também detinha 9,17% das ações. Juntos, vão adquirir a cadeia de department stores e operador de centros comerciais chinês, através de recursos internos e financiamento externo. O objetivo é implementar uma série de estratégias de crescimento a longo prazo, que também poderão afetar o seu crescimento a curto prazo.
Beneficiando do potencial da Intime (29 lojas e 17 centros comerciais nas chamadas cidades de primeira e segunda da China), a Alibaba quer aproveitar o "crescimento a longo prazo de uma nova forma de retalho". A gigante do e-commerce já tem o controlo dos mercados online e procura, agora, focar-se também nas lojas físicas para criar uma nova experiência de compra. A Intime já havia admitido uma queda recente no lucro e no volume de negócios devido ao aumento da concorrência online.
Ao mesmo tempo, o fundador da Alibaba, Jack Ma, reuniu-se com o Presidente eleito norte-americano, Donald Trump, para revelar os seus planos de trazer mais de um milhão de empresas norte-americanas à sua plataforma online, abrindo-lhes as portas do mercado chinês.