A Comissão de Avaliação e Ética do Produto do Ano (PDA), constituída pela APPM – Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing, CIP – Confederação Empresarial de Portugal, AIC - Associação dos Industriais de Cosmética, Perfumaria e Higiene Corporal, Grande Consumo e Briefing, terminou a análise aos produtos candidatos ao PDA e concluiu que a maioria terá um bom nível de sucesso no mercado e que a relação qualidade/preço ou inovação/preço é muito boa. Destaque para o grau de novidade que, quando comparado com a categoria/produtos já existentes no mercado, é positivo pois oscila entre o normal e o muito bom, assim como o grau de atratividade e a expectativa dos consumidores face às inovações apresentadas.
Em relação às mega tendências de consumo conclui-se que 59% enquadra-se na tendência Convenience Rules (rápido e fácil/poupa tempo e economiza o esforço), 48% na tendência Premium Pull (proporciona uma experiência premium, mesmo num mercado massificado), 43% insere-se na tendência Health Matters (oferece benefícios à saúde), 40% está na tendência Made for Me (concebido para o perfil, necessidades e estilos de vida do consumidor), 36% enquadra-se na tendência Tech Time (permite tecnologia melhorada nos Fast-moving consumer goods e uma melhor experiência no mercado), 31% localiza-se na tendência On the Go (permite desfrutar em movimento), 27% na tendência Virtuous Pleasures (é importante passar do saudável à indulgência) e apenas 23% enquadra-se na tendência FruitTastic (permite usufruir da porção de açúcar necessária, através de uma versão de fruta). Dos candidatos ao PDA, 44% dos produtos tentam enquadrar-se na tendência Made for Me, 32% na Tech Time e 31% nos Virtuous Pleasures.
Desta análise resulta ainda que 41% das categorias têm tido inovações pontuais, 40% têm sido muito fortes em inovação de produto, 9% das categorias não se proporcionam a grandes inovações, nem têm sido fortes em inovação de produto e 1% das categorias precisam de mais inovação de serviço associada ao produto.