De acordo com o estudo da Deloitte, as lojas físicas continuam a reunir a preferência dos portugueses para as compras de Natal, sobretudo pelo aconselhamento profissional (92%), possibilidade de devolução/troca (91%) e proteção de dados pessoais (91%), face a outros canais de distribuição. O comércio eletrónico é visto como um canal alternativo pelos consumidores, onde as vantagens mais reconhecidas são a possibilidade de conhecer a opinião de outros consumidores sobre os produtos (55%), a facilidade em comparar preços (47%) e a opção de entrega em casa (47%).
Relativamente às lojas físicas, cada vez mais os portugueses escolhem os centros comerciais para realizar as suas compras de Natal, exceto nas categorias alimentação e bebidas e brinquedos, para as quais privilegiam os hipermercados/supermercados. A utilização de lojas de conveniência para a aquisição de alimentos tem vindo a aumentar desde 2013, embora continue a ocupar o último lugar do ranking. Em geral, verifica-se ainda uma subida acentuada na preferência pelas compras em lojas de rua e outlets.
O comércio eletrónico móvel ainda encontra algumas reservas por parte dos consumidores nacionais, contudo apresenta algumas vantagens face aos meios tradicionais, como a comparação de preços e a possibilidade de se fazerem compras quando desejado.
As expectativas de interação com os colaboradores de loja permanecem elevadas, com os consumidores a não prescindir de um serviço de qualidade. Os inquiridos esperam que os colaboradores de loja conheçam os produtos que vendem (76%), que os recebam com uma atitude acolhedora (70%) e que os informem sobre descontos e ofertas (59%).
Contudo, há ainda um caminho a percorrer para melhorar a experiência de compra em loja. Os inquiridos reclamam melhores serviços online, um melhor serviço de embrulho de presentes e caixas self-service, para uma maior conveniência.
O comércio móvel é a área onde um investimento por parte dos retalhistas será menos relevante para a sua experiência de compra.