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São cada vez mais os portugueses que tencionam oferecer presentes a si próprios
2016-11-15

Mais de um terço dos portugueses tencionam realizar uma compra importante para si próprio este Natal. Lazer, viagens e smartphones estão no topo das preferências. Estas são algumas das conclusões do mais recente estudo Observador Cetelem, que analisou as intenções de consumo para a época natalícia.

O estudo revela que, no total, a intenção de comprar presentes para o próprio tem vindo a aumentar gradualmente ao longo dos últimos anos: de 26%, em 2013, passa para 29%, em 2014, e para 29%, em 2015, situando-se atualmente nos 35%, um valor que representa mais de um terço dos portugueses.

Quanto às preferências, os consumidores apontam as viagens e as atividades de lazer como os presentes que mais pensam adquirir para si próprios (11%). Em segundo lugar está a categoria telemóveis/smartphones (10%).

A compra de eletrodomésticos e mobiliário para o próprio, que em 2015 ocupava a sexta posição na lista (3% em ambos os casos), passa este ano para a terceira posição (5% em ambos os casos). Seguem-se os computadores pessoais (4%), os automóveis (4%) e os artigos de desporto (4%).

Este ano, apenas 2% dos consumidores planeiam comprar tablets para si próprios, uma descida significativa em relação ao ano passado (7%). Entre os produtos que os portugueses menos têm intenções de oferecer a si próprios estão os bens imobiliários (1%), os produtos de bricolage/jardinagem (1%) e as motos/scooters (0,2%).

São os indivíduos entre os 25 e os 34 aos (21%) que mais pretendem oferecer a si próprios artigos de lazer/viagens. Esta categoria também lidera nas restantes faixas etárias, com exceção dos consumidores entre os 18 e os 24 anos, que preferem telemóveis/smartphones (24%), e dos consumidores entre os 55 e os 65 anos, que preferem eletrodomésticos (7%).

Embora por uma escassa diferença, as mulheres mostram-se mais inclinadas a comprar telemóveis/smartphones do que lazer/viagens (12% e 10%, respetivamente), enquanto nos homens se verifica a situação inversa (11% quer comprar artigos de lazer/viagens e 8% prefere os telemóveis/smartphones).

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L.Branca/PAE

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