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Desaceleração do crescimento chinês cria novas oportunidades para fornecedores estrangeiros
2016-11-14

A desaceleração chinesa e o reequilíbrio da sua economia em direção ao investimento e ao consumo interno cria novas oportunidades para fornecedores estrangeiros.

Os últimos dados disponíveis apontam que a economia chinesa cresce a uma taxa de 6,6%. Ainda que com um crescimento mais lento nos últimos sete anos, esta encontra-se acima das últimas estimativas, que preveem um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,3% para 2016.

O governo chinês está a tratar de reequilibrar a sua economia aumentando o investimento e o crescimento do consumo. Desde a sua adesão à Organização Mundial do Comércio, em 2001, a China levou a cabo grandes avanços no sentido da sua abertura ao comércio internacional, tais como a redução da tarifas ou remoção de outras barreiras comerciais. Além disso, o remnimbi continua no seu caminho para a internacionalização plena. No entanto, os fornecedores estrangeiros necessitam de entender e conhecer as peculiaridades da lei chinesa e as suas práticas de venda para poder planificar a sua estratégia.

Segundo o último relatório divulgado pela Crédito y Caución, a primeira norma para comercializar com a China é manter-se em dia com a sua regulação. A China classifica os bens em três categorias (proibidas, restritas e permitidas) e o Ministério do Comércio publica toda e qualquer revisão à lista. Além disso, publicam todos os anos as mudanças do sistema tarifário, que caiu 15% em média em 2000 a 9,8% em 2015.

A China fez progressos significativos na proteção da propriedade intelectual, com impacto não só no papel. Em 2016, uma empresa francesa alcançou a maior indemnização por danos, três milhões de remnimbis previstos na nova lei de propriedade intelectual chinesa.

O respeito pelas tradições chinesas é o fundamental para fechar negócio. Nesse sentido, ter uma presença física no país pode ser um benefício diferenciador para os fornecedores estrangeiros, permitindo encontros cara a cara.

Além disso, é importante aproveitar ao máximo as vantagens das novas zonas de livre comércio. Em 2013, o governo chinês estabeleceu em Xangai a primeira China Continental e em 2015 criou mais três: Tianjin, Fujian e Guangdong. Muitas empresas utilizam estas zonas para exportar os seus produtos e componentes intermediários que são montados e utilizados nos processos de produção para serem reexportados sem a intervenção habitual das autoridades aduaneiras.

Uma empresa que queira enfrentar o mercado chinês não deve descartar a venda online, uma vez que o gigante asiático têm o maior mercado de e-commerce do mundo, com um crescimento de vendas B2C de 25% anual. Em 2015, só o dia dedicado ao e-commerce gerou 12 mil milhões de euros em vendas.

Neste encontro de novas oportunidades comerciais, é importante escolher os meios de pagamento, especialmente quando os estudos recentes apontam para a probabilidade de um aumento nos atrasos de pagamento na China.

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L.Branca/PAE

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