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No Natal, vendas aumentarão 27% e perda desconhecida 28%
2016-10-31

O índice de perda dos comércios portugueses aumentará 28% na próxima campanha de Natal em comparação com o resto do ano. Assim o prevê o Estudo sobre a Perda no Sector Retalhista na Campanha de Natal 2016, que realizou o investigador Ernie Deyle com o patrocínio da Checkpoint Systems, e que desmente que as lojas façam o ano nesta temporada de compras.

O relatório destaca que o paradoxo económico que supõe para os comércios dos 13 países analisados na próxima campanha de Natal, entre outubro e dezembro, quando os retalhistas registam, ao mesmo tempo, os maiores ganhos do ano e da maior perda desconhecida. No caso de Portugal, o estudo prevê um aumento das vendas em 27% em relação ao resto do ano, mas um aumento da perda em 28%.

O aumento significativo da perda desconhecida, que no último trimestre representará 35% do total anual, é uma das chaves desta queda. Artigos de moda, brinquedos para crianças, comida gourmet e produtos de cosmética serão, provavelmente, os produtos mais furtados. “O aumento dramático do índice de perda no Natal explica-se pelo tipo de produto que está exposto nas lojas e a diversidade dos mesmos, que nesta época são de maior preço e, por isso mesmo, aumentam o valor das perdas. Também há que ter em conta que há mais visitantes nas lojas e que algumas pessoas vem justificado o furto se for para oferecer uma prenda a um familiar”, assinala David Pérez del Pino, diretor geral da Checkpoint Systems em Espanha e Portugal.

Promoções agressivas e ofertas para vendar o máximo de produtos, o objetivo de reduzir stocks e os erros de operação e de inventário numa época de exigência máxima como é o Natal agravam esta problemática que se vai refletir nas contas de resultados.

Um dos aspetos a melhorar no nosso país, segundo reflete o estudo, é o número de processos que podem danificar as vendas, como podem ser o cancelamento das transações, a modificação dos preços, os descontos, os cupões, o IVA que pode ser deduzido aos turistas, a rejeição de cartões de crédito, os reembolsos, entre outros. No Natal, estes processos crescem 15%.

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L.Branca/PAE

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