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Loop organiza discussão sobre entrada da Mercadona em Portugal
2016-10-12

A consultora de estratégia Loop organizou, no passado dia 4 de outubro, um encontro com diretores gerais, comerciais e de marketing de algumas das principais empresas nacionais, para discutir a repercussão da entrada do modelo de negócio da Mercadona em Portugal.

A Mercadona é o retalhista número um em Espanha, com cerca de 1.600 lojas, 22,3% de quota de mercado e perto de 640 mil postos de trabalho diretos e indiretos criados, significando 1,8% do Produto Interno Bruto espanhol.

A Loop, que colabora com diversas marcas de fabricante tanto em Espanha como em Portugal, pretendeu apresentar uma jornada 360 graus onde se prospetou o potencial impacto da entrada da Mercadona no mercado português, onde está prevista a abertura de quatro lojas em 2019. Partindo desta premissa, a Loop analisou alguns pontos-chave, tais como o modelo de negócio e de retalho da Mercadona, a sua política de marcas próprias e de inter-fornecedores e a sua estratégia de expansão e competitividade prevista para Portugal. Gloria Zapater, Country Manager de Portugal da Loop, acredita que a Mercadona “não é um retailer qualquer, mas sim um fenómeno social que reúne adeptos incondicionais e não necessita fazer publicidade apresentado dezenas de novos produtos todos os anos”.

A Mercadona tem uma filosofia simples e direta que se define em quatro pontos. Em primeiro lugar, preços sempre baixos, ao oferecer um preço semelhante ao dos hard discounters durante todo o ano, descontos estes a um preço 40% inferior. O seu modelo assenta também numa oferta eficiente, ao utilizar o profundo conhecimento dos seus clientes para disponibilizar uma variedade de produtos que cubra todas as necessidades ao melhor preço e qualidade possíveis. Simultaneamente, procura maximizar a eficiência, com uma redução de custos através do método de trabalho com os seus fornecedores e da automatização da cadeia de abastecimento, com objetivo de redução em cerca de 40% face a outros concorrentes. Finalmente, a inovação é parte intrínseca do seu modelo de negócio que, de quatro em quatro anos, é alterado tendo em vista a procura de uma maior competitividade.


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L.Branca/PAE

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