De acordo com um novo estudo da Visa, os britânicos depositam a sua confiança nos bancos em detrimento das agências governamentais relativamente à proteção dos seus dados biométricos, como impressões digitais e scans da retina.
Os consumidores são quase duas vezes mais propensos a confiar em bancos para armazenar e manter segura a sua informação biométrica (60%), ao invés de confiar em agências governamentais (33%).
Quando questionados sobre em quem confiariam na disponibilização da autenticação biométrica como um serviço para confirmar a identidade, a maioria selecionou os bancos (85%) e redes de pagamento (81%) à frente de marcas globais online (70%) e de empresas de smartphones (64%). Este nível de confiança tem crescido significativamente nos últimos dois anos com um aumento de 20 pontos percentuais sobre os 65% em 2014, quando o estudo Pagamentos Biométricos da Visa foi realizado pela primeira vez.
Quase dois terços dos consumidores (64%) pretende utilizar a biometria como um método de autenticação de pagamento, sendo que o aumento da familiaridade assinala o nível de conforto dos consumidores britânicos. O crescimento da autenticação através de impressão digital nos pagamentos móveis tem vindo a revelar os benefícios da autenticação biométrica, sendo que, por isso, 80% das pessoas entrevistadas afirmaram sentirem-se mais confortáveis com o reconhecimento de impressões digitais. A autenticação de impressão digital (88%) também é vista como a forma mais segura de pagamento, assumindo uma classificação mais elevada do que outras opções de autenticação biométrica, como o scan da retina (83%) e o reconhecimento facial (65%).
Kevin Jenkins, UK & Ireland Managing Director da Visa, afirma que “os bancos têm uma tremenda oportunidade nesta revolução de pagamentos. Desde testes ao reconhecimento de voz até à biometria comportamental para autenticação, já assistimos aos passos positivos que os bancos têm vindo a dar para a adoção desta tecnologia numa variedade de casos de utilização. Esta confiança dos consumidores na autenticação, bem como no armazenamento dos seus dados biométricos, oferece aos bancos um cenário perfeito de "win-win", permitindo-lhes prestar um serviço que o público pretende e que também beneficiará os próprios bancos."