Os preços pagos pelo consumidor mantiveram-se constantes em 2015. Esta é uma situação rara para a indústria e para o mercado retalhista, bem como para os consumidores.
Em fevereiro, a Comissão Europeia previu um aumento nos preços para 2016, de 0,5%, impulsionado pelas políticas do banco central e pela recuperação económica. Mas as expectativas de inflação foram amortecidas pelos baixos preços das matérias-primas.
Na verdade, em 2015, a deflação de preços ocorreu em muitos países europeus. Para 2016, a Comissão Europeia prevê a diminuição dos preços de consumo apenas na Eslovénia (-0,3%), Roménia (-0,2%), na Lituânia (-0,1%) e na Bulgária (-0,1%). Já em Portugal, a inflação foi de 0,7%.
No mercado nacional, o poder de compra dos portugueses cresceu lentamente (2,3%) face à média da UE-28, com o valor per capita a atingir os 6.437 euros, devido à diminuição da taxa de desemprego, segundo o estudo da GfK. O segmento do retalho representa 33,4% no consumo privado dos portugueses. O estudo da GfK analisa o poder de compra, o segmento do retalho no total das despesas da população, a inflação, a provisão da área de vendas, bem como um prognóstico do volume de negócios para 2016, em 33 países da Europa.
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