O Grupo Alibaba será o primeiro retalhista online a tornar-se membro da maior organização global sem fins lucrativos que luta contra os produtos de contrafação e pirataria. Tal faz parte do esforço da empresa chinesa para mudar a sua imagem como um refúgio para imitações baratas de marcas.
A empresa juntou-se à International Anti-Counterfeiting Coalition (IACC), que apresentou um novo tipo de filiação para "intermediários", como mercados online onde falsificações - desde "headphones", malas e equipamento de desporto - podem florescer. A Alibaba atinge mais de 400 milhões de compradores online na China, principalmente através dos sites Tmall e Taobao.
O presidentedo grupo, Jack Ma, referiu, há dois anos, que os “produtos falsificados são como um cancro para o mercado” e comprometeu-se a limpar a imagem da empresa. A Alibaba tem estado a trabalhar com o IACC desde 2013, através de um programa que resultou em cinco mil vendedores serem banidos da plataforma e 160 mil produtos removidos.
Ainda assim, os reguladores na China e nos Estados Unidos da América continuam a acompanhar os seus esforços. Em dezembro, o escritório de representantes do comércio advertiu que a empresa precisava de fazer um melhor trabalho a combater a venda de produtos falsificados e materiais pirateados se pretendia permanecer fora da lista anual do governo de “Mercados Notórios”.
Os 250 membros da IACC incluem proeminentes marcas de vestuário, eletrónica e bens de luxo, incluindo Nike, Apple e Rolex. O grupo quer incluir mercados online para replicar uma parceria semelhante que forjou com empresas de cartão de crédito, há vários anos, para combater produtos falsificados, cortando os pagamentos aos seus fabricantes e vendedores, disse Bob Barchiesi, presidente da IACC.