A Fnac apresentou uma estabilidade do volume de negócios consolidado em 2015 e a Fnac Portugal regista ano recorde de conquista de quota de mercado, reforçando, de forma significativa, a sua posição no mercado da tecnologia. As vendas dos novos formatos de loja de proximidade e Aeroporto foram um sucesso assim como as vendas omnicanal em Portugal, impulsionadas pelo lançamento do site mobile de eCommerce e pela adesão crescente ao serviço Click & Collect. Portugal também regista incremento das vendas de novas áreas de negócio, nomeadamente em produtos conectáveis, onde a Fnac assume a liderança.
Cláudia Almeida e Silva, CEO da Fnac Portugal e Brasil, realça: “Estamos muito satisfeitos com a performance da Fnac Portugal em 2015. Foi um ano desafiante mas que evidenciou um crescimento significativo nos novos formatos de loja de proximidade e da loja Fnac Aeroporto. A aposta omnicanal da Fnac foi reforçada neste último ano. O lançamento do eMarketplace permitiu que crescêssemos em segmentos e categorias não tradicionais da Fnac Portugal. O lançamento da versão mobile do site de eCommerce e a adesão crescente ao serviço Click & Collect tiveram igualmente um papel preponderante no crescimento do canal online, que continuará a ser intensamente potenciado em 2016.”
A Península Ibérica registou vendas quase estáveis (-0,3%), beneficiando, em especial, da aceleração da expansão nos formatos de proximidade. Com um número de lojas constante, o volume de negócios registou um decréscimo de 3%. Em Espanha, a melhoria das condições macroeconómicas fez-se sentir gradualmente nos nossos mercados, que, não obstante, continuam a caracterizar-se por uma forte intensidade comercial. Em Portugal, onde as tendências de consumo nos mercados foram desfavoráveis, a Fnac reforçou a sua liderança.O resultado operacional da zona cresceu +2,1%. A margem operacional fixou-se em 3,7% (em comparação com 3,6% em 2014).
Em todo o ano de 2015, o volume de negócios consolidado do Grupo permaneceu estável (-0,2%, com base num perímetro comparável e taxas de câmbio constantes). As taxas de câmbio tiveram um impacto reduzido (-0,3%), tendo o efeito desfavorável da queda do real brasileiro em relação ao euro sido em grande parte compensado pela valorização do franco suíço. Segundo os valores divulgados, o volume de negócios consolidado do Grupo ascendeu a 3.876 milhões de euros, ou seja, com uma descida ligeira (-0,5%) relativamente a 2014.
A taxa de margem bruta fixa-se em 29,6% em 2015, subindo 20 pontos base comparativamente ao exercício anterior. O aumento da taxa de margem bruta, conseguido no 2.º semestre, resulta em especial de uma boa gestão das operações comerciais do final do ano e do reforço da colaboração com os principais fornecedores.
O Grupo prosseguiu a sua política de melhoria da eficácia operacional, que permitiu gerar uma economia de custos de 50 milhões de euros em 2015, superando o objetivo inicial de 30 a 40 milhões de euros.
Os resultados de 2015 confirmam o sucesso da transformação do Grupo, posta em prática no âmbito do plano estratégico Fnac 2015. Em 2016, a Fnac está bem posicionada para prosseguir os seus ganhos de quota de mercado num ambiente de consumo que se mantém incerto. Pretende acelerar, em especial, o desenvolvimento da sua rede de lojas em França e a nível internacional, prosseguir a sua estratégia de enriquecimento da oferta de produtos, em especial na Internet, e intensificar as suas iniciativas nos mercados do Livro e da Bilheteira.
O Grupo continuará a sua política de melhoria da eficácia operacional, tendo-se fixado um objetivo de economias de custos, enquanto empresa individual, de 30 a 40 milhões de euros para 2016. Também dará continuidade às suas iniciativas destinadas a maximizar a geração de tesouraria.
A mais longo prazo, a Fnac confirma o seu objetivo, enquanto empresa individual, de uma taxa de rentabilidade operacional corrente superior a 3%, após a finalização da transformação do seu modelo e em condições de mercado, sobretudo macroeconómicas, estabilizadas.