Natal e saldos em Janeiro concentram a maior parte dos furtos do ano no comércio português
Os comércios portugueses prevêem uma recuperação das vendas neste final do ano, mas, de acordo com um recente estudo da consultora Deloitte, os 315 euros por família alocados à quadra natalícia – onde se incluem prendas e alimentação – ficam 5,6% abaixo dos gastos do ano passado. Uma situação que afecta ainda mais os retalhistas se tivermos em conta que é no Natal que se observa um incremento no furto.
O Inverno é, segundo o Barómetro Mundial do Furto na Distribuição da Checkpoint Systems, a época do ano com mais furtos nas lojas, já que coincidem com várias campanhas de grande intensidade comercial: Natal e saldos. O estudo assinala como principais causas para este maior risco o facto de que se produza uma grande afluência de clientes aos estabelecimentos, que haja muitos artigos em exposição com uma alta mobilidade de inventário e abundem os trabalhadores temporários.
Segundo os retalhistas entrevistados no Barómetro, também se produzem outros factores como a facilidade de ocultar artigos furtados debaixo das roupas de abrigo ou o elevado valor dos artigos e lançamentos que estão à venda nestas datas. Além do mais, escurece mais cedo e isso facilita a fuga dos ladrões.
“A grande oportunidade comercial que supõe o Natal pode desperdiçar-se se os comércios não contarem com uma boa estratégia de prevenção do furto”, alerta David Pérez del Pino, Director Geral da Checkpoint Systems em Espanha e Portugal. “As lojas com que trabalhamos pedem-nos soluções que lhes permitam proteger a mercadoria e, ao mesmo tempo, expô-la de forma acessível para que a experiência de compra dos consumidores seja mais agradável ao poder tocar e experimentar os produtos protegidos”.
Para fazer frente aos furtos nas lojas, 73% dos comércios portugueses usam antenas e etiquetas anti-furto adaptadas a cada tipo de produto, por exemplo, as caixas para brinquedos.
Por outro lado, a Checkpoint Systems conta com Atlas, uma solução inteligente para tablets, telemóveis, relojos, máquinas fotográficas e outros aparelhos que possibilita a protecção e a exposição acessível dos dispositivos electrónicos. Também carrega os aparelhos para que o consumidor os possa experimentar na loja.
Dentro da sua gama Alpha para produtos com alto risco de furto, a Checkpoint Systems também conta com colares como o Steel Grip™ que se ajusta ao gargalo das garrafas de vinho e licor mais cara, ou spiders, aranhas com cabos expansíveis que abraçam toda a embalagem dos jogos.
Mais além da recuperação ou não do consumo, este Natal colocará à prova o estado do comércio online, em franco crescimento no nosso país em todos os sectores.
“A venda multicanal representa uma tendência evidente para o comércio actual. Colaborámos com muitas cadeias retalhistas para assegurar a precisão de inventário com RFID. Graças a esta tecnologia podemos saber em cada momento onde se encontra um produto dentro da cadeia de abastecimento. Esta é uma condição básica para responder adequadamente aos pedidos online”, conclui David Pérez del Pino.