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15% dos portugueses vão passar férias fora de casa e vão gastar mais 214€ do que em 2014
2015-12-10

De acordo com o mais recente estudo do Observador Cetelem, há uma maior intenção de passar férias fora de casa nesta época natalícia. Atualmente, 15% dos portugueses tencionam fazê-lo, uma percentagem ligeiramente acima da que era registada em 2014 (11%). O estudo revela ainda que os portugueses que vão fazer férias fora de casa pensam gastar significativamente mais do que no ano passado. Em média, sem contar com as prendas e a consoada, os consumidores ponderam gastar 384 euros com as suas férias, mais 214 euros do que no ano passado.

Entre os consumidores que declaram fazer férias fora de casa no Natal ou Fim de Ano, 12% dizem fazê-lo para encontrar a família e 4% para viajar e passear. Face ao ano passado, são menos os inquiridos que apontam a falta de disponibilidade financeira como motivo para não fazer férias fora de casa nesta quadra natalícia. Em 2014, 33% dos portugueses confessavam não ir de férias por questões económicas, percentagem que desceu agora para os 30%. Permanece também uma percentagem de indecisos: 5% dos portugueses estão ainda a ponderar fazer férias fora de casa.

São os indivíduos entre os 25 e os 34 anos os que mais admitem fazer férias no Natal para viajar e passear (7%) e para encontrar a família (13%). Já os inquiridos mais velhos, entre os 55 e os 65 anos, são os que mais afirmam não ir de férias por falta de disponibilidade financeira (38%), seguidos pelos indivíduos entre os 45 e os 54 anos (34%).

«Este ano, os portugueses não só revelam uma maior intenção de fazer férias fora de casa no Natal e no Fim de Ano, como apresentam também uma maior intenção de gastos. Um sinal de que, aos poucos, os consumidores vão tendo uma maior disponibilidade financeira para momentos de lazer e evasão», explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizados 600 inquéritos por telefone, a indivíduos de Portugal continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 28 de setembro e 1 de outubro de 2015. O erro máximo é de +4.0 para um intervalo de confiança de 95%.


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L.Branca/PAE

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