Barómetro realizado pela ADT revela que os portugueses se sentem mais seguros com os sistemas de segurança
Os portugueses sentem-se mais seguros na presença de sistemas de videovigilância (58%) e muitos consideram também que a utilização destes equipamentos contribui para prevenir comportamentos ilícitos (82%). Estas são algumas das conclusões do barómetro que analisa a percepção das pessoas quanto a temas como a segurança, a privacidade e a protecção de dados em Portugal.
Os inquiridos consideram que, no último ano, a segurança piorou, não só em Portugal (58%), mas também a nível europeu (60%) e mundial (61%).
O estudo revela também que 43 por cento dos inquiridos consideram Portugal um país pouco ou nada seguro. A via pública (73%), os transportes públicos e respectivos locais de acesso (71%) e os parques de estacionamento (65%) foram considerados como os locais mais inseguros.
Factores como a melhoria das condições sócio-económicas (21%), a melhoria das condições/meios ao dispor das forças de segurança (15%) e a melhoria da qualidade da educação nos estabelecimentos de ensino (15%) foram apontados como podendo contribuir para melhorar o clima de segurança em Portugal.
A maioria dos inquiridos afirmou ainda que estaria de acordo com a colocação de câmaras de videovigilância em caso de elevado risco de furto no local de trabalho (87%). Os locais onde a utilização de sistemas de videovigilância foi considerada importante para aumentar a segurança e/ou dissuadir comportamentos ilícitos, foram os parques de estacionamento (12%), as discotecas e bares (10%), os aeroportos (10%) e os centros comerciais (10%).
Cerca de 80 por cento dos inquiridos não sentem receio quando estão a ser filmados por câmaras de videovigilância. Os três factores que mais contribuem para a confiança é a garantia de que as imagens não são usadas para outro fim (72%), a garantia de que não existe a possibilidade de manipulação das imagens (69%) e a certificação das entidades/pessoas que têm acesso às imagens (53%).
Mais de metade dos inquiridos (56%) afirmam desconhecer que exista uma organização com o objectivo de tutelar a protecção de dados pessoais e dos que afirmam conhecer, nem todos conhecem a actividade da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) (30%). No entanto, 70 por cento referiram que se tivessem um maior conhecimento sobre o papel desta entidade, aumentariam a sua confiança na recolha de imagens através de câmaras de videovigilância.