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Resultados da Sondagem GfK Clima de Consumo
2015-07-20

As negociações prolongadas entre a Grécia e os seus credores e a crise entre a Rússia e a Ucrânia influenciaram as expectativas económicas dos consumidores na maioria dos países europeus, durante o segundo trimestre deste ano. Não obstante, registou um aumento geral de 1 ponto desde março, para 10,8 pontos. Estas são as conclusões da sondagem GfK Clima de Consumo na Europa realizada em 15 países.

A crise na Grécia definiu, em grande medida, a disponibilidade para comprar dos consumidores europeus no segundo trimestre deste ano, resultando na estagnação ou diminuição das expetativas económicas em muitos países. Por altura da realização da sondagem, nas primeiras duas semanas de junho, as negociações entre a Grécia e os seus credores atingiam progressivamente o seu ponto mais alto. Por conseguinte, o culminar provisório – o fracasso das negociações, a bancarrota real do país, o fecho da banca grega e o referendo – não está refletido nesta sondagem. Acredita-se, por isso, que as expetativas dos europeus, sobretudo nos países da União Monetária, possa vir a deteriorar-se significativamente ao longo do verão. Isto aplica-se, em particular, a países como a Alemanha, Itália, França e Espanha, que ou suportam uma percentagem elevada da dívida grega ou enfrentam também eles uma situação económica difícil.

O desenvolvimento da expetativa dos rendimentos, assim como a disposição para comprar, variam entre os vários países. As influências específicas de cada país no segundo trimestre tiveram um peso maior a este nível do que os possíveis efeitos da saída da Grécia da União Monetária Europeia.

Portugal ainda não antecipa um aumento nos rendimentos

Em comparação com o primeiro trimestre, as expetativas económicas dos consumidores portugueses diminuiu ligeiramente no segundo trimestre para 15,2 pontos (-0,6 pontos). Contudo, a disposição dos consumidores portugueses manteve valores positivos no que diz respeito à tendência económica nacional. Ao passo que, há um ano, o índice era negativo com -0,5 pontos, tem mantido o seu nível atual desde o outono passado. Os portugueses estão confiantes de que a sua economia irá também presenciar um crescimento constante, ainda que moderado, nos próximos meses.

A expectativa positiva sentida, no geral, pelos consumidores portugueses com relação à situação económica não se reflete, contudo, nas expectativas que expressam sobre os rendimentos. Em março, o índice estava nos 4,7 pontos, mas desde então perdeu 3,8 pontos, registando uma queda de 0,9 pontos em junho. A expectativa dos rendimentos continuou significativamente mais elevada do que o nível registado no ano anterior (junho de 2014: -16,7 pontos), no entanto, alcançou o seu nível mais baixo desde outubro de 2014.

À luz do nível continuamente elevado do desemprego, os consumidores portugueses continuam a não ser capazes de cobrir mais do que as necessidades diárias. Após a longa recessão, o dinheiro continua a não estar disponível para grandes compras. Em junho, a disposição para comprar era de -24 pontos, o que estava apenas ligeiramente acima do nível registado em março (-24,5 pontos).

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L.Branca/PAE

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