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Netflix a caminho de Portugal e à procura de produções nacionais
2015-07-13

A norte-americana Netflix expande-se pela Europa e estreia-se em solo português. Ainda não foi divulgado quanto custará o serviço ao público português, e estão, ainda, a ser negociados os conteúdos que serão disponibilizados. Prevê-se que a partir de Outubro, por uma mensalidade fixa, o utilizador poderá aceder, a qualquer momento aos conteúdos, em qualquer equipamento, desde que ligado à internet.

"Se chegar alguém à Netflix a apresentar um projeto incrível, que faça todo o sentido para o consumidor português, porque não?", diz Amanda Vidigal, responsável do serviço.

Quanto às séries que vão estar disponíveis em Portugal, só há certezas sobre os conteúdos exclusivos, que vão incluir o drama familiar “Bloodline”, a série “Daredevil”, que é produzida em parceria com a Marvel, as aventuras de “Marco Polo”, a vida de Kimmy em “Unbreakable Kimmy Schmidt”, o thriller “Sense8″, a história de “Grace and Franckie” e a série que gira em torno da cozinha, a “Chef’s Table”.

“Precisamos de seguir a lei de cada país e as licenças que as operadoras detêm sobre cada conteúdo. Por isso, não temos um catálogo igual em todos os países”, disse Amanda Vidigal. Os sucessos “House of Cards” e “Orange is The New Black” não vão estar disponíveis “por enquanto”, referiu a responsável, mas é uma realidade que pode estar prestes a mudar.

Os novos episódios dos conteúdos originais da Netflix são disponibilizados à mesma hora para todos os países onde a plataforma está presente. Mas as séries compradas a outras produtoras não. Neste caso, o lançamento é por temporadas. Ou seja, pode ser possível encontrar todas as temporadas de “Friends” na Netflix – porque há muito que a série terminou -, mas se for fiel seguidor de “Uma Família Muito Moderna”, por exemplo, terá de esperar que a temporada atual termine para poder assistir aos episódios mais recentes. Porquê? Porque a Netflix não compra episódios únicos, mas temporadas.

Vantagens? Os utilizadores podem aceder aos conteúdos quando quiserem e no equipamento que preferirem: televisores com ligação à internet, tablets, computadores, PlayStation, Wii, smartphones, entre outros, por uma mensalidade fixa. A empresa ainda não avançou com os preços que vai praticar no país, mas a título de exemplo: a mensalidade em França é de 7,99 euros.

Há três tipos de assinaturas: a mais básica (7,99 euros em França) permite criar cinco perfis, mas os utilizadores não podem assistir aos conteúdos ao mesmo tempo. A versão intermédia (8,99 euros em França) permite que duas pessoas a utilizem a plataforma em dispositivos diferentes ao mesmo tempo, em alta definição. E a versão mais elevada (11,99 euros em França) permite que estejam ligados em simultâneo quatro dispositivos, e que se assista aos conteúdos em alta definição e ultra alta definição.

Amanda Vidigal explica que o catálogo de conteúdos é algo que está em permanente atualização e que o processo de negociação “nunca acaba”. E dá o exemplo do que se passou no Brasil: no primeiro ano, a Netflix mais do que duplicou o número de conteúdos disponíveis. “Acreditamos que Portugal, Espanha e Itália vão ter o melhor catálogo inicial de conteúdos que já lançámos até hoje”, diz.

Cortesia: O Observador

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L.Branca/PAE

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