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Barómetro APED 2014: área de equipamentos de telecomunicações é a que mais cresceu em 2014
2015-05-08

A Aped, Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, apresentou o Barómetro de Vendas de 2014 no qual se verifica que o volume de vendas no retalho alimentar e não alimentar em Portugal foi de 18 937 milhões de euros em 2014, com uma quebra de 1% em relação ao período homólogo. O retalho não alimentar totalizou 8 108 milhões de euros, com uma quebra de 0,7% que se explica, segundo a associação pela “diminuição no volume de vendas dos combustíveis (-4,4%) e do vestuário (-4,1%)”. O mercado que mais cresceu no retalho não alimentar foi o de equipamentos de telecomunicações, com uma variação de +38,1%, sobretudo no segmento de smartphones e acessórios para telemóveis e tablets.

Na área de entretenimento e papelaria, as vendas baixaram 1,4% para 309 milhões de euros. O entretenimento perdeu 2,9% baixando para 270 milhões de euros sendo que as vendas da area de televisão subiru 8,2%, de auscultadores caíu 0,6% e a das de câmaras de vídeo aumentou 27%, fenómeno que se explica pela “tendência das action cameras”, que renderam ao setor 9771 milhões de euros em vendas”. Ainda no entretenimento, as vendas de software baixaram 11,4% e as de consolas de jogos cresceram 16%, as de livros baixaram 0,2% e as de papelaria subiram 9,9% para 39 milhões de euros.A área de informática registou um crescimento no volume de vendas de 2,6% para 595 milhões de euros, enquanto a fotografia foi o único segmento da área que caiu 3,2% para 74 milhões de euros.

Nos pequenos eletrodomésticos, os preparadores de alimentos, aspiradores e ferros foram os produtos que puxaram pelo segmento, enquanto nos equipamentos de telecomunicações os destaques são, à semelhança dos últimos anos, os smartphones, com um crescimento de 52,3%. Os acessórios para smartphones e tablets aumentaram 25,9%, ultrapassando já as vendas de telemóveis que em 2014 caíram 34,8%.

Em 2014 “o consumo foi impulsionado, sobretudo, pelo preço”, mas houve também um grande crescimento (36,7%) na atividade promocional, que é cada vez mais diversa. No que toca à quota de mercado por canal de distribuição, em 2014, os que mais cresceram foram os hipers (0,7%) e os supers (0,9%). Os discounters perderam 0,6 pontos percentuais.

Os dados indicam ainda que a quota de mercado de marca própria em 2014 foi de 34,6%, uma quebra de 2,3% face ao período homólogo, enquanto as marcas de fabricante (MdF) continuam a ganhar terreno, com um crescimento homólogo de 2,3%. Ana Isabel Trigo Morais considera esta tendência “interessante” e explica-a pelo investimento das MdF em promoções e ajuste da oferta.

O retalho alimentar foi o que mais perdeu, com um volume de negócios de 10 829 milhões de euros em 2014, uma quebra de 1,2% explicada pela diretora-geral da APEDá "deflação registada nos produtos alimentares"


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L.Branca/PAE

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