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Portugueses continuam a ser os menos otimistas apesar do moral a subir
2015-05-04

A mais recente edição do Barómetro Europeu revela que a classificação dada pelos portugueses à situação geral do país melhorou pelo segundo ano consecutivo, tendo passado de 2,5 para 3,2 (numa escala de 0 a 10). No entanto, entre os doze países analisados, Portugal continua a ser o país com a pior avaliação. O Observador Cetelem destaca ainda que a forma como os portugueses encaram a sua situação pessoal também evoluiu de forma positiva: passa de uma nota de 4,1 para 4,6.

A Europa voltou ao crescimento económico e isso parece refletir-se no moral dos consumidores. Com uma nota média de 4,3 (+0,3 do que em 2014), a perceção dos europeus em relação à situação geral do seu país melhorou pelo segundo ano consecutivo. Dez dos doze países analisados seguem esta tendência, com exceção da Bélgica e da Hungria.

Contudo, a recuperação económica não implica uma melhoria imediata da situação socioeconómica de todos os europeus. A taxa de desemprego é um dos fatores que mais influencia a avaliação de cada país. A nota de avaliação geral do país continua inferior ou igual a 4/10 onde a taxa de desemprego é mais elevada, como é o caso de Portugal, Espanha e Itália. Já a Alemanha, o Reino Unido e a Bélgica continuam a sua progressão com uma nota final superior a 5.

No que diz respeito à avaliação da sua situação pessoal, os portugueses já não são os mais contidos (4,6), sendo a pior classificação pertencente aos húngaros (4,4). De uma forma geral, a avaliação da situação pessoal pelos consumidores europeus progride em todos os países do Observador Cetelem, exceto na Bélgica, que perde 0,3 pontos face a 2014, e na Roménia que se mantém nos 5,1.

«A diferença nas notas atribuídas pelos consumidores em cada país demonstra que a retoma económica não é uniforme para todos e que as consequências da crise perduram. Ainda assim, a progressão do moral dos portugueses, depois de anos a registar valores muito baixos, é um sinal francamente positivo», explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Para as análises e previsões deste estudo foram inquiridos 8.719 europeus (pelo menos 500 indivíduos por país, com idade superior a 18 anos) através da Internet, em 12 países: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido, Hungria, Polónia, República Checa, Eslováquia e Roménia. Os inquéritos foram realizados entre 4 de novembro e 2 de dezembro de 2014 pelo Observador Cetelem, em parceria com a sociedade de estudos e consultoria BIPE, com base num inquérito barométrico conduzido pela TNS Sofres.

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L.Branca/PAE

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