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32% dos portugueses não têm capacidade de suportar despesas inesperadas
2015-04-06

Um estudo do Cetelem sobre Literacia Financeira revela que uma parte considerável dos consumidores portugueses (32%) admite não ter qualquer capacidade de suportar uma despesa mensal extra, como consertos de automóvel, coimas, tratamentos médicos ou obras em casa. Uma percentagem bastante superior aos 24% registados no ano passado e 10% em 2013.

O estudo realizado pelo Cetelem em colaboração com a Nielsen, inquirindo cerca de 500 portugueses com idades compreendidas entre os 18 e 65 anos, através de entrevistas telefónicas, revelou que 32% dos consumidores portugueses não têm capacidade para suportar qualquer despesa mensal extra. Os inquiridos que afirmar ter capacidade para enfrentar despesas extra são menos de metade (42%) e o valor disponível para o efeito é muito variável.

A análise constatou ainda que quanto maior o valor da despesa extra, menos são os consumidores com capacidade para a suportar. Quando surge uma despesa inesperadas, cerca de 15% dos portugueses diz conseguir suportar até 100€ num mês. Há ainda 9% de inquiridos a afirmar conseguir fazer face a gastos extra até 250€, 8% até 500€ e 6% até 1.000€ num mês. Apenas 3% dos inquiridos diz ter capacidade para suportar despesas extra até aos 4.000€ e é praticamente residual a percentagem de consumidores que podem ir ainda além desse valor (1%).

Entre os 18 e 24 anos, 40% dos inquiridos afirmaram não ter capacidade nenhuma para fazer face a novas despesas mensais, seguidos de perto pelos mais idosos (55-65 anos) onde 39% não suportariam novas despesas mensais. O inquérito demonstra ainda que o número de consumidores portugueses que não tem espaço para novas despesas mensais no orçamento é maior no sexo feminino (35%) que nos homens (30%). Finalmente, é na região de Lisboa que mais indivíduos afirmam não ter capacidade para suportar despesas extra (46%) em contraste com apenas 25% dos inquiridos na região do Porto ou 33% no Sul e Ilhas.

O Diretor de Marketing do Cetelem, Diogo Lopes Pereira, explica que “apesar dos sinais de retoma económica, constatamos que a percentagem de portugueses sem qualquer capacidade para fazer face a despesas mensais inesperadas continua a aumentar. Para muitas famílias, o peso das despesas fixas no seu orçamento é tal que resta pouco espaço para gastos extras. É, por isso, necessária uma grande ginástica orçamental para conseguir enfrentar despesas inesperadas sem recorrer a nenhum empréstimo”.


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L.Branca/PAE

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