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Portugal é o quarto país da Europa com maior índice de furto no retalho
2014-11-12

Portugal apresentou uma taxa de furto no retalho de 1,18%, em 2013, mantendo-se entre os países com menor índice de furto. Esta é uma das principais conclusões do Barómetro Global do Furto em Retalho 2012-2013, um estudo elaborado por The Smart Cube e o analista Ernie Deyle, com a colaboração da Checkpoint Systems.

A média mundial da perda desconhecida no sector retalhista situou-se nos 1,29%, 0,11 pontos percentuais acima da média nacional. Estes valores representam um total de perdas mundiais de 128,51 mil milhões de dólares em todo o mundo e 614 mil milhões em Portugal.

Os valores da perda em território nacional ficam, essencialmente, a dever-se ao furto em loja (50%), às perdas administrativas (28,7%), ao furto por trabalhadores desonestos (17%) e, por fim, 4,3% das perdas devem-se às fraudes originadas pelos fornecedores do retalho português. Em comparação com a restante Europa, Portugal é ultrapassado em perdas por países como a Finlândia, a Espanha, a Holanda e a Rússia, sendo que a Noruega é o país com menor furto em todo o mundo, apresentando uma taxa de furto de 0,83%.

Os artigos que mais são furtados nas lojas portuguesas acabam por ser acessórios de moda, ferramentas eléctricas, acessórios de telemóveis, vinhos e bebidas espirituosas e produtos de maquilhagem, mantendo a tendência não só europeia mas também mundial.

Em Portugal destaca-se o furto em loja, que representa 50% das perdas efectivas. Esta situação faz com que a delinquência custe a cada cidadão 89 dólares por pessoa, representando 1000 milhões de dólares ao ano em todo o país. Como forma de minimizar estas perdas, a gestão de stocks e as soluções de segurança assumem um papel preponderante para os retalhistas.

Neste sentido, o tempo perdido em contagem de stocks é de 39 minutos por empregado por turno de oito horas em Portugal, um valor bem acima da média europeia, que se situa nos 34,6 minutos – a mais baixa média mundial – uma situação que não só representa perdas em custos de pessoal mas também em custos de gestão de stock.

De forma a reduzir o impacto do tempo perdido com a gestão dos stocks, os retalhistas apostam em sistemas de segurança que permitam libertar os funcionários de trabalho de controlo do furto, como sejam uma maior atenção a potenciais furtadores. Assim sendo, as práticas de prevenção e soluções antifurto mais comuns em toda a Europa são as antenas, as etiquetas e etiquetas duras EAS (Electronic Article Surveilance), os keepers e similares e manter os artigos em armários e prateleiras que não permitem o manuseamento dos artigos.

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L.Branca/PAE

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