Nos primeiros três meses do ano, as vendas consolidadas do Grupo Jerónimo Martins cresceram 5,6% (a taxa de câmbio constante) para os 2.912 milhões de euros, com a Biedronka a reforçar a sua posição de liderança e o Pingo Doce a manter uma forte dinâmica competitiva que lhe permitiu um aumento de 2,3% das vendas.

As duas cadeias de retalho alimentar do grupo geraram 92,5% das vendas consolidadas, com a empresa polaca a representar 67% do total, em linha com o verificado no primeiro trimestre do ano passado. O crescimento das vendas consolidadas foi, na sua maior parte, suportado pela abertura de 264 lojas ao longo dos 12 meses terminados a 31 de Março.

O resultado líquido do grupo de distribuição Jerónimo Martins foi de 62 milhões de euros, o que significa uma queda de 13 milhões face ao primeiro trimestre de 2013. Um trimestre em que o capital investido (capex) atingiu os 109 milhões de euros, dos quais 87% foram alocados à Biedronka.

Segundo dados divulgados pela empresa, a Biedronka teve “um início de ano mais lento”, mas o Pingo Doce “registou um forte crescimento de vendas”. O EBITDA consolidado foi de 158 milhões de euros. A margem EBITDA foi de 5,4%, 60 pontos base abaixo da registada no período homólogo (6%). De acordo com a empresa, este é o resultado “do efeito negativo do calendário da Páscoa (que, este ano, não se celebrou no trimestre), dos custos adicionais de 2,4 milhões de euros incorridos com os novos negócios do grupo (Hebe e Ara), a que se junta a contínua aposta de investimento em ações promocionais na Biedronka e no Pingo Doce.”