Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

Crise obriga portugueses a reduzir na educação, saúde e alimentação
2014-04-16

Apesar dos maiores cortes dos portugueses serem ao nível do lazer (78,8%), vestuário (76,2%) e combustível (66,2%), um número significativo de consumidores admite que a crise económica e financeira que o país atravessa já os obrigou a cortar na educação (25,4%), saúde (30%) e alimentação (33,8%).

Estas conclusões integram um estudo do Cetelem sobre a Literacia Financeira dos portugueses que procurou avaliar o nível de conhecimentos que os consumidores portugueses têm sobre o seu orçamento e de que forma fazem a gestão deste.

Segundo a análise do Cetelem, o rigor orçamental imposto pela crise económica é manifesto na forma como os portugueses passaram a gerir as suas finanças pessoais. “A crise obrigou a definir novos padrões de consumo. Tiveram de ser feitas escolhas no quotidiano e nenhuma despesa ficou a salvo. Os últimos anos têm sido de reflexão e a conclusão é quase sempre o corte da despesa. É conveniente notar que, entre os itens sacrificados em último recurso, se encontram a educação, a saúde e a alimentação, o que representa um comportamento muito racional dos portugueses. No entanto, o número de portugueses que afirma ter reduzido despesa neste tipo de item é significativo (rondam cerca de 30%)”, afirma Diogo Lopes Pereira, director de marketing do Cetelem em Portugal.

As primeiras vítimas da austeridade são as despesas de lazer ou as despesas facilmente opcionais, sistematicamente sacrificadas em primeiro lugar, como o vestuário. A seguir as despesas opcionais que correspondem aos itens de despesa relativamente fáceis de anular como o combustível (pode-se optar por menos deslocações ou por recorrer a transportes públicos). Seguem-se todas as compras que exigem um investimento mais significativo, sendo provavelmente planeadas num horizonte temporal mais longo: telecomunicações (62,4%), TV, informática (60,2%), electrodomésticos (58,6%), remodelações (56,8%), viaturas (55,4%), mobiliário (54%) e imobiliário (46,6%).


Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos