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Mercado português de tecnologia em crescimento
2014-04-07

O índice GfK TEMAX registou um aumento de 6% do mercado português de produtos tecnológicos, apresentando uma facturação de 707 milhões de euros no último trimestre do ano de 2013. Telecomunicações e informática continuam a ser os motores do crescimento. A área da imagem apresenta as quebras mais fortes. Os electrodomésticos registam também um trimestre positivo.

O sector das telecomunicações registou um crescimento de 10,8% em valor no último trimestre do ano relativamente ao seu período homólogo. Com um total de 465 milhões de euros, este mercado cresceu 15% em valor no ano de 2013.

Apesar da conjuntura económica não ter sido a mais favorável em 2012, nem no ano passado, o consumidor demonstrou grande apetência e vontade em ter um smartphone. Este foi o produto estrela do último trimestre e do ano de 2013. Cresceu 67% em unidades e 69%em valor comparando com 2012. De referir ainda o aumento do preço médio de 1,4%.

Com esta performance, 2014 apresenta-se como um ano com óptimas perspectivas para este sector e para os smartphones em particular.

Na electrónica de consumo continuam a registar-se algumas melhorias neste sector. Contudo, o último trimestre ainda foi negativo e a quebra de 5,3% contrasta com os mais de 20%do total do ano. Tendo em conta que o último trimestre do ano passado foi muito negativo, esta queda de 5% revela que o mercado ainda foi mais ao fundo. Apesar da época de promoções e de ofertas, este é ainda um dos sectores mais afectados, onde se destacam as colunas, muito devido ao sucesso das soundbars, e os televisores LED que continuam a ganhar peso.

Na fotografia, com uma quebra superior a 10% tanto no trimestre, como no ano, mais do que a crise, assiste-se a uma mudança de paradigma que, apesar de anunciada, nunca foi tão forte como agora. Com o enorme crescimento dos smartphones e dos phablets, não restou muito espaço para as câmaras compactas e, à medida que os fabricantes de telemóveis vão tornando melhores as lentes e a capacidade de criar imagens/filmes com os smartphones, mais se irá acentuar ou pelo menos manter a tendência.

O último trimestre trouxe boas notícias ao universo dos pequenos electrodomésticos. O crescimento de 6,5% deve-se em parte ao desempenho dos preparadores de alimentos, que tiveram uma maior dinâmica e um forte aumento da facturação. No lado oposto, encontram-se as máquinas de café, em que as campanhas agressivas ditaram uma queda significativa do mercado em valor. O ano terminou positivo, com um crescimento de 2%.

Impulsionado pelo forte crescimento homólogo do mês de Outubro, o quarto trimestre dos grandes electrodomésticos fechou positivo, situando-se nos 6%. Contudo, esta evolução não bastou para compensar as quedas dos três primeiros trimestres, saldando-se o ano nos -0,3%.

O destaque vai para as máquinas de secar, cujas vendas têm beneficiado em grande medida da pluviosidade que se tem feito sentir, crescendo mais de 30% no total do ano face ao homólogo.

Os tablets foram o produto responsável pelo forte crescimento do sector de informática no último trimestre de 2014. Este produto já representa cerca de um terço do mercado.

Por outro lado, os PC’s portáteis, apesar de apresentarem uma tendência ligeiramente negativa em valor (-4%), continuam a representar mais de 40% do sector.

Neste produto, os segmentos “ultrathin” e “touch” continuam a ganhar importância. Em tendência contrária aparece o segmento dos “netbooks” que praticamente desaparece do mercado, o que faz com que o preço médio do produto esteja a crescer. Resumindo estes dois produtos representam aproximadamente 80 por cento do sector de informática.

Uma nota ainda para o sector do equipamento de escritório que, apesar das tendências continuarem negativas (-8%), nota-se em alguns produtos algumas tendências já positivas. É o caso do hardware impressão que no quarto trimestre apresentou uma inclinação ligeiramente positiva em valor (+0,2%). Apesar de em unidades se venderem menos máquinas, o preço médio está a crescer.

Se no hardware a propensão é positiva, já nos consumíveis ainda é negativa, com cerca de -11%. Este produto, que no total de equipamentos de “office” representava cerca de 75% do mercado (4.º trimestre de 2012) está a perder importância, representando no último trimestre pouco mais de 70%.

Por fim, no último trimestre do ano, os videoprojectores apresentaram uma tendência positiva de 9%.


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L.Branca/PAE

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