A marca própria está a dar os primeiros passos em Angola, num percurso em que muitos retalhistas são obrigados a recorrer à importação, dadas as fragilidades do tecido produtivo local.

Segundo o semanário Expansão, operadores como Maxi, Alimenta Angola e Deskontão, que tem uma parceria técnica com a Jerónimo Martins, já têm uma estratégia definida, ao passo que o Kero prepara o lançamento da sua marca durante este ano. João Santos, director geral do Kero, avançou na conferência que assinalou o primeiro ano da revista "Distribuição em Expansão" que a insígnia vai começar "com categorias mais focadas no alimentar e, depois, progressivamente, chegará a outras categorias, até ao momento em que se preencherá todas as necessidades dos clientes".

Apesar de numa fase embrionária, a marca própria é vista como uma oportunidade de crescimento para os retalhistas angolanos. Raul Mateus, director geral e sócio gerente da Pomobel, admitiu que, dentro de cinco a dez anos, estas marcas possam atingir uma quota de 20% no mercado angolano.

Com a cortesia da Grande Consumo.