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Retalho entre os sectores mais afectados pelo desaparecimento de empresas
2014-02-14

O retalho está entre os três sectores de actividade mais afectados pelo desaparecimento de empresas, de acordo com a análise anual de insolvências realizada pela COSEC. Com um total de 1.035 registos de insolvências em 2013, o sector do retalho representa 17% do total de registos contabilizados pela COSEC em Portugal, não obstante a melhoria verificada face a 2012 (-5%).

O maior número de registo de insolvências verifica-se no sector da construção (1.539 casos), representando 26% do total em 2013. Além da construção e do retalho, outro dos sectores mais afectados é o dos serviços, com 1.153 casos, representando. De entre estes três sectores, os serviços foi o único a registar crescimento face a 2012 (+14%), com um grande enfoque para o subsector da restauração e hotelaria que representa a maior fatia de insolvências registadas neste sector, cerca de 40%.

No caso do retalho, salienta-se o peso do comércio a retalho de bens industriais, que representam 224 empresas insolventes em 2013 (22% do total de insolvências deste sector), essencialmente relacionados com materiais de construção. Segue-se o comércio a retalho de produtos têxtil e calçado com 192 registos (19%), o de comércio não especializado (outros) e o comércio a retalho de bens alimentares, com 176 e 174 registos respectivamente (ambos representando 17% do total do sector). O subsector de comércio a retalho de produtos de uso doméstico é o que regista menor número de insolvências em 2013 no total do sector retalho com 40 casos. Dentro do sector alimentar (incluindo o agro-alimentar), os subsectores de comércio por grosso e padaria e pastelaria são os que representam a maior fatia de insolvências, num total de 227 registos de empresas (65%).

Do total de empresas insolventes em 2013, cerca de 67% são classificadas como microempresas, com uma prevalência para um número acentuado de registos de empresas desta dimensão nos sectores de construção (26%), serviços (23%) e retalho (16%). Já a categoria de Empresário em Nome Individual (ENI) regista, no ano de 2013, um total de 10% do número de insolvências em Portugal.

A nota positiva é que a análise anual da COSEC registou uma queda de 10% no total de insolvências face a 2012( 6.030 insolvências no ano 2013). Berta Dias da Cunha, administradora da COSEC, refere que o ano 2013 confirmou as “expectativas de melhoria do indicador após um longo período de agravamento consecutivo do número de insolvências de empresas. Muitas foram as empresas nacionais que conseguiram encontrar formas de ultrapassar as adversidades e alcançar sucesso além-fronteiras. Sentimos que as empresas nacionais têm demonstrado um grande esforço para ultrapassar obstáculos, procurando diversificar as suas actividades e explorar outros mercados. É com expectativa que aguardamos os resultados para este ano, contando que a evolução possa ser mais animadora”.

A COSEC contabilizou, ainda, 1.021 empresas que solicitaram a integração no Processo Especial de Revitalização (PER) em 2013. O número de processos cresceu substancialmente em comparação com os dados de 2012, porque 2013 foi o primeiro ano de funcionamento completo deste regime. Do total de empresas que integraram o PER, 24% tiveram homologação do plano de revitalização, 16% estão em situação de regime de insolvência confirmada por declaração do tribunal, 7% regressaram ao giro comercial sem acordo do plano e 53% estão a aguardar resposta de decisão.

Os sectores que registaram maior número de pedidos de acesso ao PER são os mesmos que integram os três sectores com maiores registos de insolvências confirmadas, nomeadamente, a construção (314 empresas em PER), serviços (175 empresas em PER) e retalho (119 empresas em PER).

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L.Branca/PAE

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