O grupo Jerónimo Martins irá apostar num modelo de negócio semelhante ao franchising para dar continuidade à expansão da insígnia Pingo Doce a nível nacional. Palco onde conta com um total de 374 unidades em funcionamento, três das quais nesta modalidade.
O plano a médio prazo – cinco a seis anos – pressupõe um investimento, caso se concretize na totalidade, de 250 milhões de euros até 2020. A regra expansionista irá aplicar-se “sempre que haja oportunidades fora de grandes centros urbanos, como são exemplo Lisboa e Porto, onde a Jerónimo Martins mantém a expansão directa”, explicou Pedro Soares dos Santos, presidente do Conselho de Administração do grupo retalhista.
A meta é que a rede Pingo Doce cresça até 50 novas unidades, por intermédio de parcerias empresários locais, num “business plan” que assenta na partilha de investimentos e, consequentemente, de mais-valias. Cada unidade poderá custar entre cinco a seis milhões de euros e criará até 70 novos postos de trabalho. A área média é a tipo das lojas Pingo Doce, 1.000 metros quadrados, e as linhas de financiamento estão garantidas, com a Jerónimo Martins a ser, naturalmente, a credora.
Paralelo a esta iniciativa – e além de “um grande investimento na agricultura portuguesa a anunciar muito em breve” – o grupo português irá direccionar entre 100 a 200 milhões de euros na reorganização da sua rede logística, operação que arrancou ainda em 2013 e que irá desembocar na redução de 11 centros logísticos para apenas “quatro a cinco”. Leia-se, Algarve (inaugurado esta quinta-feira, dia 13 de fevereiro, num investimento de 27 milhões de euros e de 27 mil metros quadrados de área, que criou 130 postos de trabalho directos de um total de 220), Azambuja e Porto. Região última que será reforçada com uma nova unidade logística até final deste ano ou inícios de 2015, num investimento total de 50 milhões de euros e que dará forma à nova visão da Jerónimo Martins para a sua operação logística.
Com a cortesia da Grande Consumo.