A Confederação dos Serviços de Portugal (CSP) congratula-se com o consenso político que permitiu chegar a acordo quanto à reforma do IRC, pelo papel estratégico que pode ter para o desenvolvimento das empresas, do país e para angariação de investimento directo estrangeiro, consolidando a retoma económica e a criação de emprego.
“Sempre dissemos que era fundamental ter o PS envolvido na discussão da reforma do IRC e que o PSD e o CDS estejam abertos à discussão. Para nós era impensável que o PS, um partido do arco da governação, não tivesse um contributo na redefinição do imposto que recai directamente sobre a actividade empresarial”, sustenta Luís Reis, presidente da CSP. “Esta reforma é demasiado estruturante. Estamos a falar numa redução que pode significar mais investimento por parte das empresas e, com isso, mais emprego, mas que sobretudo, e por ter este acordo, dá segurança aos agentes económicos que pedem previsibilidade e estabilidade”, acrescentou.
A CSP aplaude também o compromisso do Governo de que a descida da taxa do IRC seja, no futuro, associada ao desagravamento fiscal em sede de IRS e IVA.