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Portugueses estão menos pessimistas com impacto das medidas do Orçamento de Estado
2013-12-20

Os portugueses estão menos pessimistas face ao impacto das medidas do Orçamento sobre a situação económica do país, apesar de ainda estarem preocupados com a redução do rendimento disponível.

Segundo o “Estudo de Opinião OE 2014” da Deloitte, 54% dos inquiridos refere que as medidas apresentadas nas propostas de lei do Orçamento de Estado para 2014 e de Reforma do IRC (OE 2014) vão piorar a situação económica do país. Cerca de 45% dos inquiridos entendem que as medidas apresentadas vão muito para além do que seria necessário, dado o estado da economia.

De entre os portugueses mais pessimistas, estão as pessoas com mais de 45 anos. No entanto, este ano, o número de pessimistas decresceu 21% face ao estudo de opinião do OE 2013. De acordo com os inquiridos, os reformados e pensionistas serão os mais afectados. A classe média e as famílias mais pobres seguem-se na lista das mais afectadas para o próximo ano.

Os inquiridos continuam, em larga escala, a considerar que o seu rendimento disponível para 2014, face às medidas propostas pelo OE, será largamente afectado (41% assim o refere).

No que respeita às medidas que afectam o rendimento disponível das famílias, os inquiridos consideram que a medida com maior impacto é o novo corte nos salários da função pública e do sector empresarial do Estado, seguida da manutenção da sobretaxa de IRS de 3,5% e dos cortes nas pensões de sobrevivência.

Quando questionados sobre as medidas que a proposta do OE 2014 deveria prever, as opiniões dos inquiridos incidem em respostas como medidas de apoio à criação de emprego (89%), medidas de apoio à competitividade das empresas (55%) e incentivos fiscais à atracção de investimento directo estrangeiro (44%).


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L.Branca/PAE

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