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Retalhistas devem adaptar infra-estruturas para competir na corrida global do comércio electrónico
2013-12-13

De acordo com o relatório da Jones Lang LaSalle (JLL), o imobiliário desempenha um papel crucial nas estratégias de retalho, as quais estão a evoluir rapidamente. Considerando as previsões que apontam para que as vendas de retalho online superem os 1,2 triliões de dólares este ano, os retalhistas estão sob pressão para decidir onde, quando e como é que as encomendas deverão chegar do armazém à porta dos clientes.

O primeiro de uma série de novos “papers” sobre comércio electrónico global da JLL revela a forma como os diferentes mercados globais estão a construir as suas infra-estruturas de entrega, adequando-as quer às culturas locais quer ao consumidor. “A expansão global do retalho significava, em tempos, abrir novas lojas nas principais ruas comerciais do mundo, tais como a 5ª Avenida em Nova Iorque ou os Campos Elísios em Paris. Actualmente, implica também ter armazéns de grande dimensão e centros de distribuição e de recolha de encomendas”, explica o presidente do sector industrial da JLL, Craig Meyer. “Agora que 39% da população mundial tem acesso à Internet, a preferência dos clientes pelas compras online é uma realidade global. Os retalhistas estão a utilizar novos tipos de instalações para acompanhar o ritmo das entregas e a procura, mantendo-se, ao mesmo tempo, a par das culturas locais”.

As vendas globais online concentram actualmente 4% do total das vendas no retalho e estão a crescer a um ritmo acelerado. De facto, as vendas globais online cresceram 14,8% ao ano entre 2007 e 2012, bastante mais do que o crescimento do total das vendas de retalho no mesmo período (de apenas 0,9% ao ano). “ Ainda que as economias em desenvolvimento se distanciem das economias desenvolvidas em termos das suas infra-estruturas de comércio electrónico, esses países poderão assistir a um crescimento mais significativo das vendas online no futuro”, acrescenta Craig Meyer. “Em resultado, o panorama global de comércio electrónico irá mudar rapidamente nos próximos cinco anos e daí em diante”. Até 2017, as taxas mais elevadas de crescimento nas vendas online no segmento B2C (Business-to-Consumer) deverão ocorrer na Indonésia, China, Índia e México. Em contraste, as taxas de crescimento em mercados mais maduros serão moderadas, apesar dos EUA e o Reino Unido deverem continuar a registar taxas de crescimento de dois dígitos.

Nos países desenvolvidos, a estratégia omnicanal de retalho está a impulsionar grandes alterações nos modelos de logística do comércio electrónico. No Reino Unido, e outros mercados desenvolvidos, o “click and collect” é o modelo de crescimento mais rápido nas vendas online de muitos retalhistas, sobretudo porque, cada vez mais, os consumidores preferem uma recolha de conveniência face a uma entrega ao domicílio. A Alemanha é o segundo maior mercado europeu de comércio electrónico por volume de negócios a seguir ao Reino Unido. O crescimento do comércio electrónico criou uma nova e significativa procura para instalações de gestão logística de grande dimensão para compras online, motivado por retalhistas “pure-play”.

Nos Estados Unidos estima-se que 30% da procura para armazéns de logística de grande dimensão esteja relacionada com o comércio electrónico. Os retalhistas continuam a abrir centros de distribuição de encomendas de grande dimensão na proximidade dos principais mercados. Estão também a abrir armazéns de média dimensão geridos por fornecedores de serviços logísticos em outsourcing em mercados secundários para responder a necessidades de encomendas no próprio dia em todo o país. De acordo com a JLL, nos próximos cinco anos, o imobiliário transformar-se-á para se desvincular de qualquer canal específico e para dar apoio a uma satisfação de encomendas quase imediata e às devoluções de forma mais orgânica ao longo do tempo. Os centros centralizados de processamento de devoluções de grande dimensão servirão como pólos, apoiando centros locais de encomendas que possibilitam quer levantamento quer devolução de compras.

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L.Branca/PAE

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