A Fnac introduziu em Portugal um novo conceito de loja de proximidade, numa estratégia que também tem vindo a ser seguida no seu mercado de origem, o francês, como forma de acelerar a sua expansão. Portugal assume-se, assim, como o primeiro mercado internacional onde foi inaugurada uma loja de proximidade. Esta quinta-feira, dia 5 de Dezembro, a insígnia inaugurou uma nova loja no Amoreiras Shopping Center, numa aposta na conquista de novos públicos.
Com uma rede nacional de 18 pontos de venda, a Fnac volta a adaptar a sua oferta a um novo conceito mais próximo das necessidades e tendências actuais, tal como tinha feito já este ano com a abertura da sua primeira loja Travel no aeroporto de Lisboa. Além disso, prosseguindo com a sua estratégia multicanal, que tem vindo a ser amplamente proclamada pelos seus responsáveis, nomeadamente pelo seu CEO, Alexandre Bompard, esta nova loja disponibiliza, a par da tradicional oferta de produtos tecnológicos e culturais, um ponto de consulta online onde o cliente terá acesso a todo o catálogo Fnac.
Aberto das 10 às 23 horas, todos os dias do ano, este novo espaço oferece diversos serviços como, por exemplo, a bilheteira de espectáculos, os pedidos de cliente num terminal de pesquisa e encomenda online à disposição para levantamento na loja ou entrega no domicílio, o cartão Fnac, os seguros de equipamentos e o acesso gratuito à Internet via Wi-Fi em toda a loja. “Sentimos que esta era a altura certa para lançar este novo conceito de loja de proximidade, num centro comercial que conta com 28 anos de existência e que é, por si só, um símbolo da cidade de Lisboa. Este conceito de proximidade apresenta um formato de loja mais pequeno – 450 metros quadrados de superfície comercial – apostando numa oferta de novidades editoriais e tecnológicas, portabilidade e produtos acessórios. Todo o restante catálogo da Fnac estará disponível online, para entrega na própria loja ou em casa do cliente. Estamos convictos de que iremos ao encontro das necessidades e das expectativas dos consumidores que estão habituados a fazer as suas compras nas Amoreiras”, afirma Cláudia Almeida e Silva, directora geral da Fmac.
Além da aposta nos formatos de proximidade e num claro posicionamento multicanal, a retalhista francesa está também a recorrer ao franchising como modelo de expansão, tal como a Rm-Electro tem vindo a noticiar. A experiência começou a ser feita no mercado doméstico no final de 2012, com a abertura, em Melun, do seu primeiro formato de proximidade em regime de franchising. Um modelo que tem vindo a ser implementado, ao longo deste ano, por toda a França e que se materializou, muito recentemente, na abertura de um outro ponto de venda em Vichy. O franchising está-se a converter num dos pilares da sua estratégia, porque permite à insígnia acelerar a sua expansão nas localidades de pequena e média dimensão com uma maior eficiência de custos. Adicionalmente, permite também abordar os mercados externos melhor apoiada no know-how dos parceiros locais, como demonstra o acordo assinado com a Darwish Holding para a entrada da Fnac no Qatar em 2014.
Em Portugal, este modelo começará a ser implementado também no próximo ano, segundo garantiu Cláudia Almeida e Silva ao Público. "Para estarmos mais perto de um tipo de consumidores que hoje não alcançamos, precisávamos de nos libertar um pouco do formato standard de 2.000 metros quadrados", explica, acrescentando que lojas como a das Amoreiras são mais leves em termos de esforço financeiro. "Em média, cada unidade de 2.000 metros quadrados representa um investimento de três a 3,5 milhões de euros, enquanto uma loja de 400 a 900 metros quadrados custa entre 400 mil e um milhão de euros”. Com base neste modelo, além de ir para novas localidades, a Fnac quert reforçar também a presença em cidades onde já tem lojas, como Porto e Lisboa, por exemplo.
