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Novo consumidor português compra menos e aposta mais nas promoções
2013-10-15

Novo consumidor português compra menos e aposta mais nas promoções

A compra de bens de grande consumo caiu 3,7%. 85% dos portugueses estão atentos às promoções. A comunicação no ponto de venda incrementa as vendas em 17%. Estas foram algumas das conclusões que saíram do primeiro Encontro da Distribuição em Portugal da AESE, organizado em conjunto com a in-Store Media, e que reuniu 250 empresários e gestores do sector da distribuição sob o tema “Como podem as marcas e a distribuição adaptar-se ao novo consumidor?”.

António Casanova, CEO da Unilever, Ana Trigo de Morais, directora geral da APED, Paulo Barreto, director geral do Facebook Portugal, Nuno Amaral, CEO das Lojas Francas de Portugal, entre outros, marcaram presença como oradores, num seminário encerrado pelo secretário de Estado da Agricultura, que comentou a dinâmica do sector e o papel da distribuição na promoção dos produtores.

Relativamente ao comportamento do consumidor, ficou claro que as restrições económicas estão a conduzir a uma quebra do consumo, que registou uma descida de 6% no último trimestre. Segundo Paulo Caldeira da Kantar World Panel, o novo consumidor está em “Survival Mode Shopping”, na medida em que está a “comprar o essencial, focado em alimentação, procurando activamente os melhores preços e promoções, de forma a rentabilizar o orçamento e comprando pouco de cada vez”.

A questão do "e-commerce" e da estratégia de compra e venda multicanal surgiu também como um dos pontos de referência neste novo consumidor, levantada pelo professor do IESE, José Luis Nueno, um dos maiores especialistas mundiais em marketing e distribuição. “Cada vez mais as empresas diversificam os seus canais de venda e surge a necessidade de adoptar uma estratégia multicanal. Trata-se de utilizar todos os recursos: “mobile” e “social commerce”, de forma a oferecer uma experiência de compra mais completa e que fidelize. Os consumidores de hoje são, cada vez mais, consumidores que executam a compra em movimento, graças aos dispositivos móveis”. Este consumidor é, assim, muito informado e está cada vez melhor equipado. José Luis Nueno sublinhou ainda que todas as localizações físicas que não sejam premium perderão valor a um ritmo muito acelerado nos próximos anos, dada a concentração de consumidores apenas nas melhores.

Para além do novo paradigma do consumidor, foram igualmente apresentados casos de empresas que lançaram com eficácia produtos ou serviços e que são hoje casos de sucesso nacional e internacional. Um dos exemplos foi trazido por Miguel Van Uden, administrador e um dos fundadores do H3, que, a operar desde 2007, conta actualmente com 52 lojas em Portugal e no Brasil e com cerca de 740 colaboradores. O H3 foi criado em período de crise e detectou e explorou uma falha no mercado nacional: a inexistência de um restaurante com um serviço rápido e qualidade “gourmet” a um preço acessível.

Segundo Nuno Saraiva de Ponte, “o primeiro Encontro da Distribuição em Portugal da AESE pretendeu dar resposta às incertezas levantadas pelo novo padrão de consumo, do novo consumidor, que é sem dúvida mais difícil, na medida em que este tem menos recursos, é mais informado e, nesta medida, também altera um pouco as suas prioridades de compra. O que não deixa de representar algumas oportunidades para quem se souber posicionar correctamente”.

Com a cortesia da Grande Consumo.


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L.Branca/PAE

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