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Mais de 40% do spam tem como objectivo roubar informação pessoal
2013-09-02

O volume de spam no tráfego total de e-mail chegou aos 70,7 por cento no segundo trimestre, mais 4,2 por cento que no primeiro trimestre do ano, segundo o relatório referente a esse período da Kaspersky Lab.

Desde Fevereiro que a percentagem de spam no tráfego de correio electrónico tem sofrido poucas mudanças. Este é o primeiro período em que se observou uma verdadeira estabilização no tráfego de e-mail não desejado, já que nos últimos anos têm-se registado muitas flutuações no volume de spam.

Entre as ameaças que se propagam por e-mail, os ataques concebidos para roubar dados de acesso a contas de utilizador (nomes de utilizador e passwords), em particular para serviços de banca online, são os mais utilizados por parte dos cibercriminosos. Os números do relatório realizado pela Kaspersky Lab mostram que mais de 40 por cento dos programas maliciosos enviados por correio electrónico têm como objectivo roubar informação pessoal, incluindo dados financeiros.

Recentemente, os spammers começaram a enviar mensagens de correio electrónico com ficheiros anexos maliciosos desenhados para se assemelharem às notificações automáticas de erro de envio enviadas pelos servidores, dirigidas sobretudo a utilizadores empresariais. Estas mensagens de correio electrónico não utilizam qualquer técnica de engenharia social para atrair os utilizadores. Os criminosos esperam que os colaboradores das empresas tenham interesse em ler as razões pelas quais uma mensagem enviada por si foi devolvida com erro e descarreguem o ficheiro anexo para infectar assim o equipamento.

Os cibercriminosos continuam também a replicar e-mails de empresas legítimas, propondo falsas ofertas para chamar a atenção do utilizador. No último trimestre, os spammers recorreram à Walmart nas suas correntes de mensagens de notificação falsas. Estes e-mails falsos informavam os destinatários sobre as suas supostas compras recentes nessa loja. Os links nas mensagens encaminhavam os utilizadores para sites comprometidos que, por seu turno, os redireccionavam para um site malicioso cheio de exploits.

Além disso, no passado trimestre os cibercriminosos voltaram a recorrer aos postais electrónicos para enganar as suas vítimas. Estas mensagens com ficheiros anexos maliciosos disfarçados de postais de felicitação foram muito utilizadas nos últimos meses, imitando sobretudo a famosa empresa norte-americana de cartões de felicitação Hallmark.

No segundo trimestre, a China (23,1%), os Estados Unidos da América (16,8%) e a Coreia do Sul (6,6%) continuaram a ser os líderes entre os países-fonte de spam. Destaque, também, para a situação de algumas ex-repúblicas soviéticas. Em três delas - Ucrânia, Cazaquistão e Bielorrússia - a percentagem de spam enviado cresceu no segundo trimestre, passando a ocupar a sexta, sétima e oitava posições no ranking, respectivamente, do Top 20 dos países fonte de spam. Isto pode ser indicador do aparecimento de novas redes de bots nestes países ou a infecção de serviços de alojamento web a partir dos quais o spam é enviado.

Com a cortesia da Grande Consumo.

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L.Branca/PAE

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