O forte controlo dos custos permitiu à Best Buy regressar aos lucros. A maior retalhista mundial de electrónica de consumo publicou os seus resultados referentes ao segundo trimestre, reportando números positivos pela primeira vez no período de um ano.

Sob a direcção de Hubert Joly, a Best Buy reduziu os seus custos eliminando várias estruturas de gestão, suprimindo postos de trabalho e fechando algumas lojas. Foi também neste âmbito que se anunciou, já este ano, a saída do mercado europeu, com o fim da parceria até aqui mantida com a Carphone Warehouse. Estes esforços para se centrar no seu negócio “core” permitiram à Best Buy regressar aos lucros, no momento em que se encontra também a tentar reverter a queda das vendas e a fortalecer-se face à concorrência da Walmart e da Amazon. A empresa tem vindo a equiparar os seus preços aos apresentados pelos seus concorrentes online e a dedicar mais espaço em prateleira aos produtos que apresentam maiores taxas de crescimento, nomeadamente smartphones e tablets.

Mesmo os resultados mais negativos deste novo relatório de contas foram uma boa notícia para a líder mundial de retalho de electrónica de consumo. As vendas nas lojas norte-americanas, no base comparável, caíram 0,4 por cento, mas o CEO Hubert Joly considera que teriam sido positivas se algumas lojas não tivesse sofrido grandes remodelações, que afectaram o tráfego de clientes, com a construção das “shop-in-shops” da Samsung e Microsoft. Já as vendas online cresceram 10,5 por cento, pelo aumento do número e valor das encomendas. Não obstante, este valor fica abaixo do aumento de 18,4 por cento atribuído ao comércio electrónico nos Estados Unidos da América e de 30 por cento de muitas cadeias concorrentes, nomeadamente a Walmart e a Nordstrom.

Com a cortesia da Grande Consumo.