O fisco vai reforçar este ano o controlo sobre o comércio a retalho e a restauração, refere o Plano Nacional de Actividades da Inspecção Tributária e Aduaneira, noticiado pelo Diário Económico.
No sector do comércio a retalho, os inspectores vão focar-se em áreas como o vestuário, os equipamentos electrónicos e informáticos, os materiais de construção e o ramo alimentar. Serão ainda prioritárias as acções de inspecção aos cabeleireiros, alojamento, manutenção e reparação de automóveis, restauração e organização de eventos.
As áreas consideradas prioritárias para a actuação do fisco durante este ano estão relacionadas com actividades em que se considera que a actual situação económica do país “pode originar modificações de conduta fiscal, que podem ir do mero incumprimento até situações de fraude, pelo que a implementação de mecanismos de controlo adequados visa evitar tais comportamentos”. Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, explicou ao Diário Económico que o reforço do controlo está relacionado com “a entrada em vigor da factura obrigatória e das novas regras de comunicação de facturas, bem como do novo regime de comunicação de documentos de transportes”.