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Mantêm-se as dúvidas sobre aplicação do regime de bens em circulação
2013-05-16

O novo regime de bens em circulação vai entrar em vigor em 1 de Julho e não em 1 de Maio conforme estava previsto, de acordo com portaria 161/2013 publicada em 23 de Abril, mas para a Associação Portuguesa de Operadores Logísticos (APOL) “os problemas de base mantêm-se”.

Para a presidente da direcção da associação, Carla Fernandes, o novo regime “veio burocratizar ainda mais um sistema que se pretende ágil e descomplicado, assim como implica um aumento de custos desnecessários para as empresas, numa altura de grave crise financeira que atinge todos os sectores e empresas a operar em Portugal. As novas medidas constituem um custo que será sentido em toda a cadeia e que, a partir do momento em que for instituído, representará mais um custo de contexto, numa altura já de si gravosa para as empresas portuguesas”.

A APOL considera que alguns efeitos negativos são mitigados na portaria agora publicada. Mas, analisando o documento, a associação considera que este regime poderá não ser um eficaz instrumento de combate à fraude e evasão fiscal. “As empresas têm de ser competitivas e, para tal, necessitam que a legislação que regula a sua actividade seja clara e objectiva e que, ao introduzir alterações, tenha em conta as especificidades do sector para que se possam cumprir os objectivos”, refere Carla Fernandes. “A competitividade da economia portuguesa pode estar em causa, pois estamos a falar de obstáculos não só à actividade do nosso sector, mas de toda a economia nacional. De acordo com indicadores internacionais, as operações logísticas representam 11 por cento do PIB”, finaliza. A direcção da APOL alerta ainda para o facto do sistema ser difícil e moroso de implementar, dada a sua complexidade ao nível dos sistemas de informação.


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L.Branca/PAE

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