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Défice de produtividade em Portugal pode estar relacionado com falta de flexibilidade no trabalho e na tecnologia
2013-02-26

Um estudo encomendado pela Microsoft Europa à consultora Vanson Bourne dá a conhecer alguns indicadores com impacto na produtividade em Portugal. 37 por cento dos portugueses inquiridos declara nunca ter trabalhado fora do seu local habitual de trabalho. 82 por cento revela que gostaria de ter alguma flexibilidade na prestação do trabalho e 63 por cento considera que seria mais produtivo trabalhar de forma flexível, nomeadamente porque a esmagadora maioria, 82 por cento, também faz trabalho suplementar, 63 por cento dos quais no próprio local de trabalho. Nas organizações que integram formas de trabalho flexíveis, 68 por cento dos inquiridos revela ser mais produtivo com este formato de trabalho.

Com base nestes resultados, lançou à comunidade empresarial o desafio de promover um Out of Office Day. A máxima do projecto, que em Portugal se realiza no próximo dia 7 de Março, é promover uma jornada de trabalho fora do escritório. Uma iniciativa que conta com a colaboração da Rm-Revismarket. Neste dia, vamos trabalhar a partir de casa, do café, do jardim ou de qualquer outro lugar. Neste dia, vamos poder levar os nossos filhos à escola, perder menos tempo no trânsito e em filas intermináveis, gastar menos combustível, energia e recursos. Um dia para marca a diferença, sobretudo a de mentalidades.

A iniciativa junta as principais entidades intervenientes da economia e sociedade portuguesas e vai permitir reduzir os custos operacionais nas empresas, aumentar a produtividade, melhorar a qualidade de vida e ambiente familiar dos trabalhadores e diminuir o impacto ambientam causado pelas emissões de dióxido de carbono. O conceito já tem expressão a nível internacional, com iniciativas semelhantes na Alemanha, Suíça, Reino Unido e Canadá.

Porque se trata, também, de mudar mentalidades, no que concerne às possíveis barreiras à flexibilidade no trabalho, o estudo encomendado pela Microsoft aponta a falta de confiança na execução das tarefas fora do local de trabalho (apenas 45 por cento confia na produtividade fora do escritório) e a pouca disponibilização de informação, apoio e procedimentos das empresas (apenas 14 por cento o fazem de forma estruturada.

No entanto, mostra o estudo que 59 por cento dos trabalhadores inquiridos admite usar tecnologia pessoal em contexto profissional, nomeadamente por possuírem “laptop” em vez de “desktop” (35%). 65 por cento dos inquiridos considera, ainda, que ter um computador portátil ou um dispositivo móvel com capacidade para consultar e-mails os tornaria mais produtivos.

O estudo inquiriu 1.500 trabalhadores, desempenhando funções de escritório, em 15 países europeus: Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido, Suécia e Suíça, tendo Portugal sido também um dos países contemplados. Através deste estudo, a Microsoft caracteriza o tecido empresarial português e dá a conhecer as linhas orientadoras daquela que deverá ser uma cultura empresarial de confiança, assente num modelo de trabalho flexível. Neste âmbito, as empresas portuguesas enfrentam dois grandes desafios, por um lado, assegurar o acesso dos seus colaboradores aos suportes tecnológicos mais adequados ao cumprimento dos seus objectivos e, por outro, a construção de uma cultura de confiança na produtividade dos colaboradores e flexibilidade no trabalho.


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L.Branca/PAE

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