Na Europa, mais de 13 por cento dos utilizadores de "smartphones" realizou alguma compra através do telemóvel em 2012 e 30 por cento dos retalhista opta por integrar a experiência de compra online e offline. Estes são alguns dos dados que constam da análise da MasterCard às últimas tendências do comércio electrónico.
Em Portugal, em 2012, o volume gasto em compras com cartões MasterCard e Maestro na Internet cresceu 20 por cento e o número de transacções processadas online aumentou 26 por cento em relação ao ano anterior. De acordo com a MasterCard, em pouco tempo, as compras online tornaram-se na melhor opção para muitos consumidores europeus."Para além da comodidade proporcionada pela Internet, os consumidores que escolhem fazer as suas compras online conseguem melhores oportunidades e têm acesso a uma multiplicidade de bens e serviços", avança a MasterCard em comunicado.
A MasterCard reuniu uma série de estudos e dados internacionais que reflectem o crescimento do "e-commerce" nos países da União Europeia e o modo como a
Internet tem vindo a introduzir profundas mudanças nos hábitos de consumo dos europeus, com os portugueses a posicionarem-se na linha da frente. Segundo o estudo Mediascope Europe/ ACEPI 2012, 97 por cento dos utilizadores portugueses recorre à Internet para pesquisar informação sobre os bens que pretende adquirir e 78 por cento faz compras online. Os portugueses estão entre os mais activos utilizadores de redes sociais (95 por cento contra 81 por cento dos europeus) e fazem em média, no espaço de seis meses, oito compras online por pessoa. “Estamos a assistir a uma mudança nos hábitos de consumo dos europeus e os consumidores portugueses estão na linha da frente. A experiência de compra de hoje é cada vez mais multicanal, combinando o melhor de dois mundos. As pessoas não se limitam a pesquisar e comparar através da Internet, agora sentem-se seguras e confortáveis para fazer as suas compras online,” declara Paulo Raposo, Country Manager da MasterCard em Portugal.
O comércio electrónico está a tornar as lojas internacionais mais acessíveis, aproximando-as do consumidor final. De acordo com um estudo recente da Comissão Europeia, as pessoas têm 16 vezes mais escolhas se optarem por fazer compras online, em lojas de toda a Europa, em vez das compras nas tradicionais lojas “físicas” nos seus países de origem.
Com o florescimento das redes sociais como canal complementar às lojas online ou tradicionais, os consumidores continuam a explorar novas maneiras de fazer compras. As pessoas estão cada vez mais envolvidas no processo e partilham informação, as suas paixões e gostos com uma comunidade com interesses semelhantes. Os consumidores consultam as “críticas” de outros clientes/amigo ou recebem respostas às suas dúvidas, em tempo real, antes de fazerem uma compra (fazendo um "post" com o "link" do objecto desejado ou até tirando uma fotografia na cabine de prova).
Para muitos europeus, o "smartphone" tornou-se num companheiro inseparável para fazer compras. Mais de 13 por cento dos utilizadores de "smartphones" usou-os para fazer compras de bens e serviços em Setembro de 2012. Mas este crescimento não significa que os consumidores tenham deixado de comprar nas lojas tradicionais. O que acontece é que os consumidores alternam as compras online com as compras nas lojas físicas, aproveitando o melhor de dois mundos. Segundo outro estudo recente da comScore, quase um em cada dois (44%) utilizadores de "smartphone" no Reino Unido realizou pelo menos uma actividade de compra online enquanto estava, fisicamente, numa loja real.
Os comerciantes percebem esta tendência crescente e adaptam a sua estratégia de retalho de modo a dar resposta a estas necessidades. Um estudo recente da
The Economist Intelligence Unit para a MasterCard mostrava que 30 por cento dos comerciantes estão a integrar as experiências de compra online e offline.